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29/04/2005
-
11h19
da France Presse, em Assunção
Milhares de pessoas compareceram ontem ao velório do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos, que morreu na terça-feira (26) aos 87 anos. O corpo está sendo velado no Centro Cultural da República, local histórico que até pouco tempo era a sede do Congresso.
O serviço de segurança do local afirmou que pelo menos 5.000 pessoas prestaram homenagem ao autor de "Eu, O Supremo", "La Vigilia del Almirante", "Filho do Homem" e "El Trueno Entre Las Hojas".
O presidente Nicanor Duarte, que decretou três dias de luto oficial, esteve no velório e disse que o escritor conheceu a "amargura do exílio, o egoísmo de muitos de seus colegas intelectuais, as dores da solidão". "Mas tudo isso, em vez de abatê-lo, parecia dar mais ânimo para que seguisse adiante. Sua vida é um exemplo de austeridade, humildade e modéstia", afirmou.
Roa Bastos morreu devido a uma parada cardiorrespiratória, que ocorreu após uma intervenção cirúrgica por causa de um traumatismo craniano. O escritor teve uma queda acidental em seu apartamento em Assunção.
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Morre aos 87 anos o escritor paraguaio Augusto Roa Bastos
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Leia o que já foi publicado sobre Augusto Roa Bastos
Velório de Roa Bastos em Assunção atrai 5.000 pessoas
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Milhares de pessoas compareceram ontem ao velório do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos, que morreu na terça-feira (26) aos 87 anos. O corpo está sendo velado no Centro Cultural da República, local histórico que até pouco tempo era a sede do Congresso.
O serviço de segurança do local afirmou que pelo menos 5.000 pessoas prestaram homenagem ao autor de "Eu, O Supremo", "La Vigilia del Almirante", "Filho do Homem" e "El Trueno Entre Las Hojas".
O presidente Nicanor Duarte, que decretou três dias de luto oficial, esteve no velório e disse que o escritor conheceu a "amargura do exílio, o egoísmo de muitos de seus colegas intelectuais, as dores da solidão". "Mas tudo isso, em vez de abatê-lo, parecia dar mais ânimo para que seguisse adiante. Sua vida é um exemplo de austeridade, humildade e modéstia", afirmou.
Roa Bastos morreu devido a uma parada cardiorrespiratória, que ocorreu após uma intervenção cirúrgica por causa de um traumatismo craniano. O escritor teve uma queda acidental em seu apartamento em Assunção.
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