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03/05/2005
-
14h46
KARINA KLINGER
da Folha Online
Foram distribuídas apenas oito fitas do longa "Cabra-Cega", de Toni Venturi, pelo Brasil, mas cada uma delas já conquistou mais de 2 mil espectadores por cópia, uma média considerada alta para produção nacional. O resultado motivou o cineasta a realizar um documentário sobre a vida de Leonel Brizola, que morreu em junho do ano passado aos 82 anos.
A obra, uma parceria com a produtora do jornalista Roberto Dávila, começou a nascer em 2004 e deverá ficar pronta até o final deste ano.
A idéia principal do projeto, segundo Venturi, é mostrar alguém que a política escondeu. "Além de eu ter um interesse especial pela história da esquerda no Brasil e ele ter sido um dos herdeiros do getulismo, a história pouco conhecida do engenheiro-político me atraiu. Pouca gente sabe, mas ele foi uma criança muito pobre, ficou órfão cedo. Foi criado por tutores e comeu o pão que o diabo amassou para conseguir se formar. Chegou até a passar fome", conta o cineasta, que já se aventurou no passado pela vida do revolucionário Luís Carlos Prestes (1898-1990) no documentário "O Velho".
De acordo com o cineasta, no momento, a equipe de produção está em fase de pesquisa. Grande parte do acervo, com depoimentos e entrevistas do político, fazem parte dos arquivos de Dávila.
"Estamos no início do projeto, mas pretendemos entrevistar personalidades que conviveram com Brizola. Na lista estão até mesmo os seus inimigos", adianta, sem revelar nomes.
Além do documentário, Venturi já tem outro longa de ficção no forno. "Antes da Noite" contará a história de uma mulher madura que após descobrir ser portadora de uma doença terminal larga tudo, a casa, o emprego e os amigos, para viver na rua, em um mundo excluído.
A obra deverá ser uma co-produção francesa e brasileira. O elenco ainda está sendo selecionado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Toni Venturi
Depois de "Cabra-Cega", Venturi leva vida de Brizola ao cinema
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da Folha Online
Foram distribuídas apenas oito fitas do longa "Cabra-Cega", de Toni Venturi, pelo Brasil, mas cada uma delas já conquistou mais de 2 mil espectadores por cópia, uma média considerada alta para produção nacional. O resultado motivou o cineasta a realizar um documentário sobre a vida de Leonel Brizola, que morreu em junho do ano passado aos 82 anos.
A obra, uma parceria com a produtora do jornalista Roberto Dávila, começou a nascer em 2004 e deverá ficar pronta até o final deste ano.
A idéia principal do projeto, segundo Venturi, é mostrar alguém que a política escondeu. "Além de eu ter um interesse especial pela história da esquerda no Brasil e ele ter sido um dos herdeiros do getulismo, a história pouco conhecida do engenheiro-político me atraiu. Pouca gente sabe, mas ele foi uma criança muito pobre, ficou órfão cedo. Foi criado por tutores e comeu o pão que o diabo amassou para conseguir se formar. Chegou até a passar fome", conta o cineasta, que já se aventurou no passado pela vida do revolucionário Luís Carlos Prestes (1898-1990) no documentário "O Velho".
De acordo com o cineasta, no momento, a equipe de produção está em fase de pesquisa. Grande parte do acervo, com depoimentos e entrevistas do político, fazem parte dos arquivos de Dávila.
"Estamos no início do projeto, mas pretendemos entrevistar personalidades que conviveram com Brizola. Na lista estão até mesmo os seus inimigos", adianta, sem revelar nomes.
Além do documentário, Venturi já tem outro longa de ficção no forno. "Antes da Noite" contará a história de uma mulher madura que após descobrir ser portadora de uma doença terminal larga tudo, a casa, o emprego e os amigos, para viver na rua, em um mundo excluído.
A obra deverá ser uma co-produção francesa e brasileira. O elenco ainda está sendo selecionado.
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