Publicidade
Publicidade
12/05/2005
-
11h51
da France Presse, em Londres
Velhos ritmos cubanos, que rodaram o mundo graças ao sucesso do álbum "Buena Vista Social Club", se converteram no centro de uma batalha legal em Londres, na qual duas gravadoras, uma americana e outra cubana, se enfrentam na Justiça desde terça-feira (10).
A americana Peer International Corporation e a Editora Musical de Cuba estão brigando na alta corte de Londres pelos direitos da música cubana, interpretada por veteranos como Compay Segundo (1907-2003), Ibrahim Ferrer, Omara Portuondo e Eliades Ochoa.
A Corte britânica decidirá se os compositores foram recompensados adequadamente ou se receberam, no máximo, "alguns pesos e mesmo um trago de rum", como alega o selo cubano.
O representante da Peer, Pushpinder Saini, alegou no tribunal que o governo cubano se apropriou ilegalmente dos direitos sobre a música que, segundo ele, pertencem à empresa desde os anos 30.
A Peer tem os direitos de muitas das canções do álbum "Buena Vista Social Club" e das composições que aparecem no filme de mesmo nome, dirigido pelo alemão Win Wenders, que documentou o grupo de veteranos músicos cubanos.
As acusações do selo americano de que a Editora Musical de Cuba é dirigida e controlada pelo Ministério do Interior de Havana torna o caso ainda mais complexo.
Por sua vez, a Editora Musical de Cuba (EMC) afirma, segundo os documentos apresentados no tribunal, tentar resgatar pagamentos por músicas que, segundo ela, nunca renderam um centavo a seus compositores.
A Peer assegura que pagou direitos aos compositores até a Revolução Cubana de 1959. Depois disso, o embargo imposto pelos Estados Unidos impediu os pagamentos, alegou o representante da Peer.
Ele afirmou ainda que compositores que vivem fora de Cuba receberam pagamentos por suas músicas e que foi aberto um fundo para os que permaneceram na ilha. A audiência deve continuar hoje.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Buena Vista Social Club
Gravadoras disputam na Justiça inglesa direitos sobre música cubana
Publicidade
Velhos ritmos cubanos, que rodaram o mundo graças ao sucesso do álbum "Buena Vista Social Club", se converteram no centro de uma batalha legal em Londres, na qual duas gravadoras, uma americana e outra cubana, se enfrentam na Justiça desde terça-feira (10).
A americana Peer International Corporation e a Editora Musical de Cuba estão brigando na alta corte de Londres pelos direitos da música cubana, interpretada por veteranos como Compay Segundo (1907-2003), Ibrahim Ferrer, Omara Portuondo e Eliades Ochoa.
A Corte britânica decidirá se os compositores foram recompensados adequadamente ou se receberam, no máximo, "alguns pesos e mesmo um trago de rum", como alega o selo cubano.
O representante da Peer, Pushpinder Saini, alegou no tribunal que o governo cubano se apropriou ilegalmente dos direitos sobre a música que, segundo ele, pertencem à empresa desde os anos 30.
A Peer tem os direitos de muitas das canções do álbum "Buena Vista Social Club" e das composições que aparecem no filme de mesmo nome, dirigido pelo alemão Win Wenders, que documentou o grupo de veteranos músicos cubanos.
As acusações do selo americano de que a Editora Musical de Cuba é dirigida e controlada pelo Ministério do Interior de Havana torna o caso ainda mais complexo.
Por sua vez, a Editora Musical de Cuba (EMC) afirma, segundo os documentos apresentados no tribunal, tentar resgatar pagamentos por músicas que, segundo ela, nunca renderam um centavo a seus compositores.
A Peer assegura que pagou direitos aos compositores até a Revolução Cubana de 1959. Depois disso, o embargo imposto pelos Estados Unidos impediu os pagamentos, alegou o representante da Peer.
Ele afirmou ainda que compositores que vivem fora de Cuba receberam pagamentos por suas músicas e que foi aberto um fundo para os que permaneceram na ilha. A audiência deve continuar hoje.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice