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13/05/2005
-
09h02
SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha
O roteirista, diretor e produtor George Lucas contribuiu decisivamente, com "Guerra nas Estrelas" (77), para que a indústria cinematográfica passasse a eleger o público jovem como preferencial, em detrimento das platéias adultas, e aprendesse a lucrar não só com a venda de ingressos mas também com diversificada gama de produtos associados aos filmes. Logo, ajudou a desenhar o cenário que domina hoje o mercado.
Sintoma dessa juvenilização é o fato de que os espectadores nascidos depois de 1977 serão provavelmente maioria nas filas que se formarão para "Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Sith", última parte da saga espacial executada por Lucas em seis episódios. Quem chegou agora talvez pergunte como o terceiro capítulo pode finalizar o conjunto de seis, mas os fãs sabem que a série começou pelo quarto episódio, prosseguiu com o quinto ("O Império Contra-Ataca", 80) e o sexto ("O Retorno do Jedi", 83).
Depois, a história foi retomada do início, com "A Ameaça Fantasma" (99) e "O Ataque dos Clones" (02). A difícil missão de "A Vingança dos Sith" é juntar as duas metades da saga e dar sentido a situações, personagens e comportamentos retomados, na ordem cronológica, por "Guerra nas Estrelas". Os dois filmes anteriores não inspiravam muita confiança, com a ênfase em efeitos digitais de última geração realçando a fragilidade da narrativa, mas Lucas recupera, no ato final, o que de melhor havia em seu faroeste galáctico de fundo freudiano sobre o filho que mata o pai.
Anakin Skywalker (Hayden Christensen) encontra o lado negro da Força e se torna Darth Vader, o que ajuda a manter o interesse, ainda que o ator não corresponda inteiramente à grandeza trágica do personagem. Ao amarrar as pontas soltas da história, no entanto, Lucas acerta a mão --é o que há de mais importante a dizer a quem já está pensando na fila de quarta à noite.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a saga "Star Wars"
Leia o que já foi publicado sobre o diretor George Lucas
Com "Episódio 3", Lucas amarra as pontas da saga "Star Wars"
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do Guia da Folha
O roteirista, diretor e produtor George Lucas contribuiu decisivamente, com "Guerra nas Estrelas" (77), para que a indústria cinematográfica passasse a eleger o público jovem como preferencial, em detrimento das platéias adultas, e aprendesse a lucrar não só com a venda de ingressos mas também com diversificada gama de produtos associados aos filmes. Logo, ajudou a desenhar o cenário que domina hoje o mercado.
Sintoma dessa juvenilização é o fato de que os espectadores nascidos depois de 1977 serão provavelmente maioria nas filas que se formarão para "Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Sith", última parte da saga espacial executada por Lucas em seis episódios. Quem chegou agora talvez pergunte como o terceiro capítulo pode finalizar o conjunto de seis, mas os fãs sabem que a série começou pelo quarto episódio, prosseguiu com o quinto ("O Império Contra-Ataca", 80) e o sexto ("O Retorno do Jedi", 83).
Depois, a história foi retomada do início, com "A Ameaça Fantasma" (99) e "O Ataque dos Clones" (02). A difícil missão de "A Vingança dos Sith" é juntar as duas metades da saga e dar sentido a situações, personagens e comportamentos retomados, na ordem cronológica, por "Guerra nas Estrelas". Os dois filmes anteriores não inspiravam muita confiança, com a ênfase em efeitos digitais de última geração realçando a fragilidade da narrativa, mas Lucas recupera, no ato final, o que de melhor havia em seu faroeste galáctico de fundo freudiano sobre o filho que mata o pai.
Anakin Skywalker (Hayden Christensen) encontra o lado negro da Força e se torna Darth Vader, o que ajuda a manter o interesse, ainda que o ator não corresponda inteiramente à grandeza trágica do personagem. Ao amarrar as pontas soltas da história, no entanto, Lucas acerta a mão --é o que há de mais importante a dizer a quem já está pensando na fila de quarta à noite.
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