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13/05/2005
-
06h00
da Folha Online
Para apagar Daniella Cicarelli de sua lembrança, o atacante Ronaldo, do Real Madri, terá de se livrar de uma tatuagem que carrega no punho esquerdo desde o ano passado. No auge do romance, antes da separação anunciada na última quarta-feira (11), ele costumava celebrar seus gols exibindo o pulso sobre a testa para mostrar ao mundo as iniciais dos nomes dele e da modelo --um "R", um "D" e um coração.
Caso decida remover essas marcas, o craque milionário poderá optar pela aplicação do laser de rubi, conhecida por não deixar cicatrizes no paciente. Em média, são necessárias entre seis e nove sessões para remover a tatuagem, com intervalo de um mês entre cada uma. Ou seja, para remover o "D" da ex-mulher de seu pulso, Ronaldo teria de esperar de seis a nove meses.
Em casos raros, é necessária uma anestesia geral, explica Mário Grinblat, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, que adota a técnica no Brasil.
Em boa parte dos casos, buscam essa técnica homens e mulheres arrependidos de terem tatuado nome ou iniciais de ex-parceiros em alguma parte do corpo. Segundo Grinblat, o paciente precisa estar ciente de que o tratamento é dolorido.
O laser de rubi dá vazão a pulsos que rompem a tatuagem. A tinta do desenho absorve seletivamente a luz do laser e, com isso, quebra-se em fragmentos pequenos, mais tarde eliminados pelo organismo.
"Os raios atingem os pigmentos sem lesões à pele", afirma Grinblat.
Mas há casos em que o aparelho é menos eficiente. "É difícil remover as cores vermelha e amarela porque o laser é pouco captado por pigmentos dessas tonalidades."
Os processos anteriores ao laser eram a cirurgia de excisão (retirada da região tatuada), peeling químico, salabrasão (lixar a pele com sal) e dermoabrasão (retirada de camadas da pele).
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Ronaldo precisa de até 9 meses para apagar Cicarelli do pulso
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Para apagar Daniella Cicarelli de sua lembrança, o atacante Ronaldo, do Real Madri, terá de se livrar de uma tatuagem que carrega no punho esquerdo desde o ano passado. No auge do romance, antes da separação anunciada na última quarta-feira (11), ele costumava celebrar seus gols exibindo o pulso sobre a testa para mostrar ao mundo as iniciais dos nomes dele e da modelo --um "R", um "D" e um coração.
Susana Vera/AP |
Iniciais (R e D) e um coração no pulso eram prova de amor |
Em casos raros, é necessária uma anestesia geral, explica Mário Grinblat, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, que adota a técnica no Brasil.
Em boa parte dos casos, buscam essa técnica homens e mulheres arrependidos de terem tatuado nome ou iniciais de ex-parceiros em alguma parte do corpo. Segundo Grinblat, o paciente precisa estar ciente de que o tratamento é dolorido.
O laser de rubi dá vazão a pulsos que rompem a tatuagem. A tinta do desenho absorve seletivamente a luz do laser e, com isso, quebra-se em fragmentos pequenos, mais tarde eliminados pelo organismo.
"Os raios atingem os pigmentos sem lesões à pele", afirma Grinblat.
Mas há casos em que o aparelho é menos eficiente. "É difícil remover as cores vermelha e amarela porque o laser é pouco captado por pigmentos dessas tonalidades."
Os processos anteriores ao laser eram a cirurgia de excisão (retirada da região tatuada), peeling químico, salabrasão (lixar a pele com sal) e dermoabrasão (retirada de camadas da pele).
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