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16/05/2005
-
10h40
do Agora
O elenco fez até uma festa para comemorar o sucesso da novela das oito, com direito a jantar oferecido pela autora Glória Perez. No entanto, um mês após Jayme Monjardim deixar oficialmente o comando da trama, as mudanças pelas quais ela passou quase não refletiram na audiência --houve um aumento muito sutil.
"América" estreou com média de 54 pontos no Ibope, no dia 15 de março, na onda do sucesso de "Senhora do Destino". Na segunda semana, caiu para a casa dos 40. A partir de 28 de março, com a estréia de "Xica da Silva", das 21h30 às 22h30, no SBT, a Globo ainda teve de enfrentar um crescimento na audiência da concorrente de uma média de 5 para mais de 10 pontos.
Monjardim anunciou seu afastamento de "América" menos de um mês após seu início. A ele, foi atribuída a "culpa" de fazer uma Sol (Deborah Secco) sofredora --enquanto Glória a queria forte-- e de dar um ritmo lento demais à história. Sob a batuta de Marcos Schechtman, a trama ficou mais dinâmica, a abertura mudou e Sol parou de chorar para resolver os problemas de cabeça erguida. A mocinha também começou a usar roupas mais curtas e justas, embora a figurinista Marília Carneiro afirme que isso já estava previsto desde o início. "Nos EUA, ela usa as roupas da amiga, e também vai trabalhar num bar onde as garçonetes têm de ser sensuais. Os figurinos ficam justos e coloridos."
O que falta, então, para que haja um reflexo significativo no ibope? "Falta conexão, e não didatismo. As tramas são confusas. Não adianta pôr legenda dizendo onde cada fato acontece, é preciso que isso fique claro sem esse artifício", avalia Maria de Lourdes Motter, do Núcleo de Pesquisas de Telenovelas da Escola de Comunicação e Artes da USP.
Procurada pela reportagem, a autora não respondeu às ligações.
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Leia o que já foi publicado sobre a novela "América"
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Um mês após saída de Monjardim, Ibope de "América" é o mesmo
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O elenco fez até uma festa para comemorar o sucesso da novela das oito, com direito a jantar oferecido pela autora Glória Perez. No entanto, um mês após Jayme Monjardim deixar oficialmente o comando da trama, as mudanças pelas quais ela passou quase não refletiram na audiência --houve um aumento muito sutil.
"América" estreou com média de 54 pontos no Ibope, no dia 15 de março, na onda do sucesso de "Senhora do Destino". Na segunda semana, caiu para a casa dos 40. A partir de 28 de março, com a estréia de "Xica da Silva", das 21h30 às 22h30, no SBT, a Globo ainda teve de enfrentar um crescimento na audiência da concorrente de uma média de 5 para mais de 10 pontos.
Monjardim anunciou seu afastamento de "América" menos de um mês após seu início. A ele, foi atribuída a "culpa" de fazer uma Sol (Deborah Secco) sofredora --enquanto Glória a queria forte-- e de dar um ritmo lento demais à história. Sob a batuta de Marcos Schechtman, a trama ficou mais dinâmica, a abertura mudou e Sol parou de chorar para resolver os problemas de cabeça erguida. A mocinha também começou a usar roupas mais curtas e justas, embora a figurinista Marília Carneiro afirme que isso já estava previsto desde o início. "Nos EUA, ela usa as roupas da amiga, e também vai trabalhar num bar onde as garçonetes têm de ser sensuais. Os figurinos ficam justos e coloridos."
O que falta, então, para que haja um reflexo significativo no ibope? "Falta conexão, e não didatismo. As tramas são confusas. Não adianta pôr legenda dizendo onde cada fato acontece, é preciso que isso fique claro sem esse artifício", avalia Maria de Lourdes Motter, do Núcleo de Pesquisas de Telenovelas da Escola de Comunicação e Artes da USP.
Procurada pela reportagem, a autora não respondeu às ligações.
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