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18/05/2005
-
10h20
DANIELA ORTEGA
DÉBORA MIRANDA
do Agora
No início, o programa da Rede TV! era pouco conhecido pelo público e considerado inconveniente por artistas. Pouco mais de um ano e meio após sua estréia, o "Pânico na TV" é visto com simpatia por famosos, como Wolf Maia e Hebe Camargo, e já chegou a ficar por alguns minutos em segundo lugar na audiência de domingo, intrometendo-se na tradicional briga entre Globo e SBT.
No último domingo, teve pico de 15,5 pontos em um momento em que a Globo registrava 16,9. De setembro --quando o programa completou um ano-- para cá, a audiência quase dobrou: subiu de média de 5 para cerca de 9 pontos. Hoje, o "Pânico na TV" e o "Teste de Fidelidade", de João Kléber, são as atrações mais vistas da emissora.
"Acompanho o ibope o tempo todo. O marcador fica na minha frente, mas é raro tirarmos algo do ar com base na audiência. Quando mandamos abraço para a Globo ou o SBT no ar, é porque estamos encostando neles", diz o diretor, Ricardo de Barros. A boa audiência trouxe anunciantes e fez a atração ganhar mais meia hora de duração.
O desempenho do último domingo foi fruto de uma conversa da dupla Vesgo e Silvio com o Silvio Santos original, dono do SBT. Enquanto isso, o "Domingão do Faustão", da Globo, exibia o "Arquivo Confidencial", com a atriz Maitê Proença, e o "Domingo Legal", do SBT, fazia drama com o "Por um Final Feliz". O SBT liderou o horário, com 17,3 pontos na medição prévia de audiência.
O sociólogo Laurindo Leal Filho diz que o mérito da atração é "usar o humor simples para desconstruir pessoas e temas endeusados pela mídia". "Eles estão fora do padrão de TV nacional, no qual nada pode dar errado. No "Pânico', tudo pode dar errado. Mas também exageram e ridicularizam as pessoas." Foi o que aconteceu, por exemplo, com o grupo Banana Split. Em apresentação no programa, exibido ao vivo, as moças não sabiam que, em vez de sua música, rolava uma de Vivaldi --enquanto legendas diziam que era pelo bem dos ouvidos do público.
No último ranking da campanha "Quem Financia a Baixaria É Contra a Cidadania", o programa aparece em quinto lugar --ao lado do "Casseta & Planeta"--, com sete denúncias por apelo sexual e horário impróprio.
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Com audiência crescente, "Pânico na TV" chega a encostar na Globo
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DÉBORA MIRANDA
do Agora
No início, o programa da Rede TV! era pouco conhecido pelo público e considerado inconveniente por artistas. Pouco mais de um ano e meio após sua estréia, o "Pânico na TV" é visto com simpatia por famosos, como Wolf Maia e Hebe Camargo, e já chegou a ficar por alguns minutos em segundo lugar na audiência de domingo, intrometendo-se na tradicional briga entre Globo e SBT.
No último domingo, teve pico de 15,5 pontos em um momento em que a Globo registrava 16,9. De setembro --quando o programa completou um ano-- para cá, a audiência quase dobrou: subiu de média de 5 para cerca de 9 pontos. Hoje, o "Pânico na TV" e o "Teste de Fidelidade", de João Kléber, são as atrações mais vistas da emissora.
"Acompanho o ibope o tempo todo. O marcador fica na minha frente, mas é raro tirarmos algo do ar com base na audiência. Quando mandamos abraço para a Globo ou o SBT no ar, é porque estamos encostando neles", diz o diretor, Ricardo de Barros. A boa audiência trouxe anunciantes e fez a atração ganhar mais meia hora de duração.
O desempenho do último domingo foi fruto de uma conversa da dupla Vesgo e Silvio com o Silvio Santos original, dono do SBT. Enquanto isso, o "Domingão do Faustão", da Globo, exibia o "Arquivo Confidencial", com a atriz Maitê Proença, e o "Domingo Legal", do SBT, fazia drama com o "Por um Final Feliz". O SBT liderou o horário, com 17,3 pontos na medição prévia de audiência.
O sociólogo Laurindo Leal Filho diz que o mérito da atração é "usar o humor simples para desconstruir pessoas e temas endeusados pela mídia". "Eles estão fora do padrão de TV nacional, no qual nada pode dar errado. No "Pânico', tudo pode dar errado. Mas também exageram e ridicularizam as pessoas." Foi o que aconteceu, por exemplo, com o grupo Banana Split. Em apresentação no programa, exibido ao vivo, as moças não sabiam que, em vez de sua música, rolava uma de Vivaldi --enquanto legendas diziam que era pelo bem dos ouvidos do público.
No último ranking da campanha "Quem Financia a Baixaria É Contra a Cidadania", o programa aparece em quinto lugar --ao lado do "Casseta & Planeta"--, com sete denúncias por apelo sexual e horário impróprio.
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