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18/05/2005
-
16h27
LAURENCE BENHAMOU
da France Presse, em Paris
Bonecos, videogames, sabres de luz, cereais, sanduíches, biscoitos, logos para telefones celulares e relógios são, para a alegria dos fãs, alguns dos produtos licenciados do terceiro episódio de "Star Wars", o novo filme da saga de George Lucas que estréia amanhã em cinemas de todo o mundo.
O último episódio deste sucesso mundial também vai bater um recorde de vendas de produtos licenciados do filme, que só na Europa poderão alcançar um volume de US$ 100 milhões, segundo a The Licencing Company (TLC), que administra os direitos dos produtos na Europa.
"Teremos muitos mais produtos que nos filmes anteriores, tanto quanto nos dois últimos episódios reunidos", explicou uma porta-voz da TLC, que também administra os direitos de grandes marcas francesas como Perrier e Michelin.
No total, 150 empresas têm a licença de "Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Sith", uma centena delas somente na França.
Segundo a TLC, a opção foi pelo lançamento de produtos de colecionador, destinados aos fãs adultos da série, que conhecem "Guerra nas Estrelas" desde 1977 e dificilmente vão resistir a um capacete de Darth Vader de US$ 8.000, o objeto mais caro.
Desde 1977, os produtos licenciados de "Star Wars" geraram lucros fantásticos: US$ 9 bilhões em vendas no mundo, um valor três vezes superior à arrecadação do filme. Em média, as empresas licenciadas pagam 12% do lucro ao titular dos direitos.
Quando o primeiro filme foi lançado, George Lucas abriu mão do seu salário para manter os direitos derivados da produção, apostando na explosão do merchandising cinematográfico, praticamente inexistente na época.
Os produtos relativos ao "Episódio 3", vendidos desde março em redes de brinquedos, estão sendo muito procurados por fãs adultos. Cerca de 1.500 fãs de toda a França esperavam à meia-noite em frente a uma destas lojas na "La Defense", arredores de Paris, pelo lançamento de produtos licenciados, já conhecidos pelas páginas americanas na internet.
Associações de fãs, como A Guarnição 501 e a LCF "vêm fantasiados travar lutas com sabres de laser nas seções, inclusive pais de família", revelou a "Toys 'R' Us", que espera obter um volume de vendas na marca dos milhões de euros.
A estréia do filme certamente aumentará a venda de produtos licenciados, também entre os mais jovens, sobretudo as crianças, porque se trata do último capítulo da história.
"Geralmente os produtos licenciados de um filme têm vida muito curta: é muito raro que um filme gere produtos por tanto tempo", destacou Nathalie Chouraki, diretora da agência especializada em licenças Kazachok.
"Lucas conseguiu transformar um acontecimento em uma verdadeira marca, que atravessa gerações", disse Chouraki.
"Star Wars" deve bater recorde de venda de produtos licenciados
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da France Presse, em Paris
Bonecos, videogames, sabres de luz, cereais, sanduíches, biscoitos, logos para telefones celulares e relógios são, para a alegria dos fãs, alguns dos produtos licenciados do terceiro episódio de "Star Wars", o novo filme da saga de George Lucas que estréia amanhã em cinemas de todo o mundo.
O último episódio deste sucesso mundial também vai bater um recorde de vendas de produtos licenciados do filme, que só na Europa poderão alcançar um volume de US$ 100 milhões, segundo a The Licencing Company (TLC), que administra os direitos dos produtos na Europa.
"Teremos muitos mais produtos que nos filmes anteriores, tanto quanto nos dois últimos episódios reunidos", explicou uma porta-voz da TLC, que também administra os direitos de grandes marcas francesas como Perrier e Michelin.
No total, 150 empresas têm a licença de "Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Sith", uma centena delas somente na França.
Segundo a TLC, a opção foi pelo lançamento de produtos de colecionador, destinados aos fãs adultos da série, que conhecem "Guerra nas Estrelas" desde 1977 e dificilmente vão resistir a um capacete de Darth Vader de US$ 8.000, o objeto mais caro.
Desde 1977, os produtos licenciados de "Star Wars" geraram lucros fantásticos: US$ 9 bilhões em vendas no mundo, um valor três vezes superior à arrecadação do filme. Em média, as empresas licenciadas pagam 12% do lucro ao titular dos direitos.
Quando o primeiro filme foi lançado, George Lucas abriu mão do seu salário para manter os direitos derivados da produção, apostando na explosão do merchandising cinematográfico, praticamente inexistente na época.
Os produtos relativos ao "Episódio 3", vendidos desde março em redes de brinquedos, estão sendo muito procurados por fãs adultos. Cerca de 1.500 fãs de toda a França esperavam à meia-noite em frente a uma destas lojas na "La Defense", arredores de Paris, pelo lançamento de produtos licenciados, já conhecidos pelas páginas americanas na internet.
Associações de fãs, como A Guarnição 501 e a LCF "vêm fantasiados travar lutas com sabres de laser nas seções, inclusive pais de família", revelou a "Toys 'R' Us", que espera obter um volume de vendas na marca dos milhões de euros.
A estréia do filme certamente aumentará a venda de produtos licenciados, também entre os mais jovens, sobretudo as crianças, porque se trata do último capítulo da história.
"Geralmente os produtos licenciados de um filme têm vida muito curta: é muito raro que um filme gere produtos por tanto tempo", destacou Nathalie Chouraki, diretora da agência especializada em licenças Kazachok.
"Lucas conseguiu transformar um acontecimento em uma verdadeira marca, que atravessa gerações", disse Chouraki.
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