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14/06/2005
-
17h18
da EFE, em Oviedo
A escritora Nélida Piñon é a grande favorita para ganhar, nesta quarta-feira, o Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras 2005, reconhecimento que jamais foi atribuído a um brasileiro. Hoje foi o primeiro dia de deliberações do júri, presidido pelo diretor da Real Academia da Língua Espanhola, Víctor García de la Concha.
Nas últimas votações do júri, a serem realizadas amanhã, Piñon disputará o prêmio com os americanos Paul Auster e Philip Roth e com o israelense Amos Oz, que são os outros três finalistas, disseram fontes da Fundação Príncipe de Astúrias.
Nélida Piñon nasceu em 1937 e é carioca de Vila Isabel. A escritora se formou em jornalismo pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras, onde hoje ocupa a cadeira de número 30.
Em 2003, ela recebeu o Prêmio Internacional Menéndez Pelayo e em 1995, o Prêmio Internacional de Literatura Juan Rulfo, concedido então pela primeira vez a uma mulher e a um autor de língua portuguesa.
Prêmio
Candidaturas de 16 países foram apresentadas ao Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras 2005, ano em que é comemorado o 25º aniversário dos prêmios.
O júri é integrado por García de la Concha, pelo diretor-geral do Livro, Rogelio Blanco, e pelos escritores J.J. Armas Marcelo, Pedro Casals, Antonio Colinas e Fernando Sánchez Dragó, além de outras 14 pessoas.
Esse é o quarto dos Prêmios Príncipe de Astúrias. Nas últimas semanas, foram anunciados os vencedores nas categorias Cooperação Internacional (Simone Veil, ex-presidente do Parlamento Europeu), Comunicação e Humanidades (Grandes Institutos Culturais Europeus) e Ciências Sociais (Giovanni Sartori, cientista político italiano).
Nas próximas semanas, serão determinados os agraciados com os prêmios de Pesquisa Científica e Técnica e Artes. Os Prêmios de Concordia e Esportes serão concedidos em setembro.
Já foram reconhecidos como o Prêmio das Letras autores como Mario Vargas Llosa, Günter Grass, Camilo José Cela, Arturo Uslar Pietri, Alvaro Mutis, Claudio Rodríguez, Carmen Martín Gaite, Miguel Delibes, Ángel González, Juan Rulfo, Carlos Fontes, Augusto Monterroso, Doris Lessing e Arthur Miller. Em 2003, o prêmio foi dividido por Fátima Mernisi e Susan Sontang. No ano passado, foi agraciado o italiano Claudio Magris.
Até hoje, nenhum autor brasileiro ganhou o prêmio das Letras, mas o país já foi homenageado em outras categorias. O prêmio de Cooperação Internacional foi entregue ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2000 e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. A seleção brasileira de futebol ganhou o prêmio de Esportes em 2002, e o Grupo Globo foi reconhecido com o de comunicação e Humanidades em 1986.
O arquiteto Oscar Niemeyer ganhou o Prêmio Príncipe de Astúrias das artes em 1989 e o fotógrafo Sebastião Salgado, em 1998. Em 1994, o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua foi agraciado com o prêmio da Concórdia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Nélida Piñon
Leia o que já foi publicado sobre o Prêmio Príncipe de Astúrias
Nélida Piñon é favorita ao Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras
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A escritora Nélida Piñon é a grande favorita para ganhar, nesta quarta-feira, o Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras 2005, reconhecimento que jamais foi atribuído a um brasileiro. Hoje foi o primeiro dia de deliberações do júri, presidido pelo diretor da Real Academia da Língua Espanhola, Víctor García de la Concha.
Nas últimas votações do júri, a serem realizadas amanhã, Piñon disputará o prêmio com os americanos Paul Auster e Philip Roth e com o israelense Amos Oz, que são os outros três finalistas, disseram fontes da Fundação Príncipe de Astúrias.
Nélida Piñon nasceu em 1937 e é carioca de Vila Isabel. A escritora se formou em jornalismo pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e foi a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras, onde hoje ocupa a cadeira de número 30.
Em 2003, ela recebeu o Prêmio Internacional Menéndez Pelayo e em 1995, o Prêmio Internacional de Literatura Juan Rulfo, concedido então pela primeira vez a uma mulher e a um autor de língua portuguesa.
Prêmio
Candidaturas de 16 países foram apresentadas ao Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras 2005, ano em que é comemorado o 25º aniversário dos prêmios.
O júri é integrado por García de la Concha, pelo diretor-geral do Livro, Rogelio Blanco, e pelos escritores J.J. Armas Marcelo, Pedro Casals, Antonio Colinas e Fernando Sánchez Dragó, além de outras 14 pessoas.
Esse é o quarto dos Prêmios Príncipe de Astúrias. Nas últimas semanas, foram anunciados os vencedores nas categorias Cooperação Internacional (Simone Veil, ex-presidente do Parlamento Europeu), Comunicação e Humanidades (Grandes Institutos Culturais Europeus) e Ciências Sociais (Giovanni Sartori, cientista político italiano).
Nas próximas semanas, serão determinados os agraciados com os prêmios de Pesquisa Científica e Técnica e Artes. Os Prêmios de Concordia e Esportes serão concedidos em setembro.
Já foram reconhecidos como o Prêmio das Letras autores como Mario Vargas Llosa, Günter Grass, Camilo José Cela, Arturo Uslar Pietri, Alvaro Mutis, Claudio Rodríguez, Carmen Martín Gaite, Miguel Delibes, Ángel González, Juan Rulfo, Carlos Fontes, Augusto Monterroso, Doris Lessing e Arthur Miller. Em 2003, o prêmio foi dividido por Fátima Mernisi e Susan Sontang. No ano passado, foi agraciado o italiano Claudio Magris.
Até hoje, nenhum autor brasileiro ganhou o prêmio das Letras, mas o país já foi homenageado em outras categorias. O prêmio de Cooperação Internacional foi entregue ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2000 e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. A seleção brasileira de futebol ganhou o prêmio de Esportes em 2002, e o Grupo Globo foi reconhecido com o de comunicação e Humanidades em 1986.
O arquiteto Oscar Niemeyer ganhou o Prêmio Príncipe de Astúrias das artes em 1989 e o fotógrafo Sebastião Salgado, em 1998. Em 1994, o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua foi agraciado com o prêmio da Concórdia.
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