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19/06/2005
-
08h54
da EFE, em Havana
O escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura em 1998, declarou-se neste sábado em Havana um "ateu convicto", que "não acredita na vida eterna, nem no paraíso nem no inferno".
"Ambos estão aqui, neste planeta no qual vivemos e onde ficaremos até nos transformarmos em pó", disse Saramago, ao apresentar hoje em Havana a edição cubana de sua novela "O evangelho segundo Jesus Cristo", que classificou de "irônica, polêmica, mas nunca blasfema".
Saramago afirmou que a obra "está escrita com máximo respeito, porque vejo Jesus Cristo como um homem merecedor do mesmo respeito que devo a todos os seres humanos que povoam este planeta".
O reconhecido escritor português disse que "a religião sempre me interessou a partir dessa necessidade que as pessoas têm de crer em algo transcenda a Terra".
"Embora não seja crente, possuo uma mentalidade cristã, na qual fui educado e tenho direito de escrever sobre algo que fez de mim a pessoa que sou", afirmou.
Ao se referir a alguns aspectos de sua novela, Saramago, 82, assinalou, que lhe interessava, sobretudo, o crescimento de Jesus Cristo, e questionou que matem em nome de Deus e cometam genocídios e crimes apoiados nesse escudo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre José Saramago
Saramago se diz "ateu convicto" e que não acredita em inferno
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O escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura em 1998, declarou-se neste sábado em Havana um "ateu convicto", que "não acredita na vida eterna, nem no paraíso nem no inferno".
"Ambos estão aqui, neste planeta no qual vivemos e onde ficaremos até nos transformarmos em pó", disse Saramago, ao apresentar hoje em Havana a edição cubana de sua novela "O evangelho segundo Jesus Cristo", que classificou de "irônica, polêmica, mas nunca blasfema".
Saramago afirmou que a obra "está escrita com máximo respeito, porque vejo Jesus Cristo como um homem merecedor do mesmo respeito que devo a todos os seres humanos que povoam este planeta".
O reconhecido escritor português disse que "a religião sempre me interessou a partir dessa necessidade que as pessoas têm de crer em algo transcenda a Terra".
"Embora não seja crente, possuo uma mentalidade cristã, na qual fui educado e tenho direito de escrever sobre algo que fez de mim a pessoa que sou", afirmou.
Ao se referir a alguns aspectos de sua novela, Saramago, 82, assinalou, que lhe interessava, sobretudo, o crescimento de Jesus Cristo, e questionou que matem em nome de Deus e cometam genocídios e crimes apoiados nesse escudo.
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