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22/06/2005
-
09h53
SILVANA ARANTES
da Folha de S. Paulo
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou que não sairá do governo na reforma ministerial que o presidente Lula da Silva iniciou anteontem, com a indicação de Dilma Rousseff para a Casa Civil.
Gil disse, no entanto, que está "pronto para sair desde o primeiro dia". O ministro fez as declarações após visitar a quadra da escola de samba Nenê da Vila Matilde, em São Paulo, anteontem.
"Todo ministro tem que estar pronto para sair na hora que for necessário", disse. Questionado se ele deixaria o cargo na atual reforma, afirmou: "Eu não".
Depois de reafirmar sua permanência no ministério, Gil voltou a abordar a escassez de verba destinada à sua pasta.
"Já faltavam recursos, pelo corte de 57% [do orçamento 2005 do MinC, feito pelo governo]. Além disso, os repasses do que ainda temos direito estão sendo prejudicados pela crise [política]."
A influência da crise na liberação do orçamento do ministério, segundo Gil, se deve a que "todo o mundo político está atarefado com a administração da crise. Outras questões tendem a retardar".
Uma fonte do ministério informou à Folha que Gil não tem conseguido falar com o ministro Antonio Palocci (Fazenda) para pedir a liberação de seu orçamento.
Na quadra da Vila Matilde, o ministro acompanhou apresentação de um projeto para o qual a escola solicita do Ministério da Cultura autorização para captar R$ 10,5 milhões com benefício da Lei Rouanet (de renúncia fiscal).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ministro Gilberto Gil
Gilberto Gil diz que será mantido no cargo
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da Folha de S. Paulo
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou que não sairá do governo na reforma ministerial que o presidente Lula da Silva iniciou anteontem, com a indicação de Dilma Rousseff para a Casa Civil.
Gil disse, no entanto, que está "pronto para sair desde o primeiro dia". O ministro fez as declarações após visitar a quadra da escola de samba Nenê da Vila Matilde, em São Paulo, anteontem.
"Todo ministro tem que estar pronto para sair na hora que for necessário", disse. Questionado se ele deixaria o cargo na atual reforma, afirmou: "Eu não".
Depois de reafirmar sua permanência no ministério, Gil voltou a abordar a escassez de verba destinada à sua pasta.
"Já faltavam recursos, pelo corte de 57% [do orçamento 2005 do MinC, feito pelo governo]. Além disso, os repasses do que ainda temos direito estão sendo prejudicados pela crise [política]."
A influência da crise na liberação do orçamento do ministério, segundo Gil, se deve a que "todo o mundo político está atarefado com a administração da crise. Outras questões tendem a retardar".
Uma fonte do ministério informou à Folha que Gil não tem conseguido falar com o ministro Antonio Palocci (Fazenda) para pedir a liberação de seu orçamento.
Na quadra da Vila Matilde, o ministro acompanhou apresentação de um projeto para o qual a escola solicita do Ministério da Cultura autorização para captar R$ 10,5 milhões com benefício da Lei Rouanet (de renúncia fiscal).
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