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18/10/2000
-
15h09
da Reuters
em Frankfurt
O escritor chinês Gao Xingjian, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura deste ano, disse, nesta quarta-feira, que duvida que algum dia possa voltar à China.
Gao reafirmou nunca ter se interessado por política e condenou a Revolução Cultural na China, chamando-a de um pesadelo que se apossou do país.
O escritor, o primeiro nascido na China a receber o Nobel de Literatura, deixou seu país em 1987, para viver em Paris, na França, como refugiado político.
Há dois anos Gao tornou-se cidadão francês. Sua obra foi proibida pelo governo comunista chinês em 1986.
O escritor visitou hoje a feira de livros de Frankfurt, na Alemanha, a maior do gênero no mundo.
Depois do massacre da praça da Paz Celestial, em 1989, quando o Exército chinês matou vários ativistas pró-democracia em Pequim, capital chinesa, Gao abandonou o Partido Comunista.
Questionado sobre as chances de algum dia retornar a seu país, o escritor disse: "Não acho que um dia poderei retornar".
A China acusou o Comitê do Prêmio Nobel de Literatura de patrocinar "motivos políticos velados" ao escolher Gao para receber o prêmio este ano.
Leia mais notícias de Ilustrada na Folha Online
Nobel de Literatura diz que não poderá voltar à China
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em Frankfurt
O escritor chinês Gao Xingjian, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura deste ano, disse, nesta quarta-feira, que duvida que algum dia possa voltar à China.
Gao reafirmou nunca ter se interessado por política e condenou a Revolução Cultural na China, chamando-a de um pesadelo que se apossou do país.
O escritor, o primeiro nascido na China a receber o Nobel de Literatura, deixou seu país em 1987, para viver em Paris, na França, como refugiado político.
Há dois anos Gao tornou-se cidadão francês. Sua obra foi proibida pelo governo comunista chinês em 1986.
O escritor visitou hoje a feira de livros de Frankfurt, na Alemanha, a maior do gênero no mundo.
Depois do massacre da praça da Paz Celestial, em 1989, quando o Exército chinês matou vários ativistas pró-democracia em Pequim, capital chinesa, Gao abandonou o Partido Comunista.
Questionado sobre as chances de algum dia retornar a seu país, o escritor disse: "Não acho que um dia poderei retornar".
A China acusou o Comitê do Prêmio Nobel de Literatura de patrocinar "motivos políticos velados" ao escolher Gao para receber o prêmio este ano.
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