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14/07/2005 - 13h20

Herbie volta à ativa em "Meu Fusca Turbinado"

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DÉBORA MIRANDA
do Agora

Quando o fusca mais famoso do cinema abandonou Hollywood, a atriz Lindsay Lohan não tinha nem nascido ainda. Amanhã, ambos chegam a 150 salas no país (sendo 140 das cópias dubladas), na mais nova aventura de Herbie.

Ser quase um quarentão --o fusca apareceu pela primeira vez no cinema em 1968 (leia abaixo)-- não impede Herbie de continuar um charme. É difícil não simpatizar com as expressões e as variações de temperamento dele. O que não quer dizer que o filme seja brilhante. Mas que é divertido, isso é.

Na história, Maggie Peyton (Lindsay Lohan) é uma menina descolada, criada pelo pai (Michael Keaton) em meio às corridas de carro. Na sua formatura, ele decide lhe dar um carro. Sem muito dinheiro disponível, já que sua equipe está com sérios problemas de desempenho e falta de patrocínio (o irmão mais velho de Maggie, interpretado por Breckin Meyer, é péssimo piloto), ele leva a menina a um ferro-velho e deixa que ela escolha o que quiser.

Enquanto isso, no ferro-velho em questão, Herbie luta por sua sobrevivência, tentando escapar da prensa fatal, que transformaria uma estrela do cinema americano em um monte de lata amassada. É lá mesmo que acontece o grande encontro --mais por insistência dele que dela. A moça é louca por carros de corrida, e não enxerga muito potencial em nosso herói. Ledo engano.

Assim que liga o carro, Maggie percebe que ele é "possuído". Anda sem rumo pelas ruas da cidade, sendo levada pelo dócil fusquinha. E, como não podia deixar de ser, acaba em uma oficina. Herbie sabe do que precisa para ficar de novo imbatível: um belo banho, alinhamento e troca de óleo. O mecânico, coincidentemente, é Kevin (Justin Long), um velho amigo de Maggie. Juntos, em clima de namorico, os dois turbinam Herbie, e o carro pode finalmente mostrar seu valor em um racha contra o grande campeão de corridas, Trip Murphy (vivido por Matt Dillon).

Herbie não perdoa gente esnobe --embora seja um tiquinho difícil de acreditar que em 2005 qualquer carro 1.6 seja batido por um fusca. Imagine, então, um carro de corridas. E Trip não aceita ter sido derrotado, ainda mais por uma mulher no volante de um fusca. O mau-caráter aprontará muito, até o grande final. O destino de tudo e de todos está nas mãos de Maggie (que assume o posto do irmão "barbeiro") e Herbie, que precisam ganhar uma corrida decisiva, da categoria Nascar. Dá-lhe final feliz. E também vontade de ter um fusquinha como Herbie na garagem.

Passado

O simpático fusquinha estreou no cinema em 1968, com o filme "Se Meu Fusca Falasse", lançado pela Disney (assim como o filme atual). Na época, Jim Douglas (Dean Jones) era o felizardo dono de Herbie. Depois de ser desprezado pelo dono de uma agência de carros de luxo, que também é piloto de corridas, ele ajuda o bacana, e até então azarado, Jim a ganhar as corridas.

O segundo filme da carreira de Herbie foi lançado em 1974. "As Novas Aventuras do Fusca" o mostram ajudando uma senhora a se livrar de um construtor. Em 1977, com o nome "Um Fusca em Monte Carlo", Dean Jones volta à ação com Herbie em uma corrida em Mônaco. O até então fim da carreira do carro-ator foi três anos depois, com "A Última Cruzada do Fusca". Mas a "Sessão da Tarde" nunca o esqueceu.

Especial
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