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20/07/2005 - 16h36

Peça "A Boa Alma de Setsuan" discute poder do dinheiro

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da Folha Online

Em tempos de Roberto Jefferson e mensalão, a peça "A Boa Alma de Setsuan", texto de Bertolt Brecht (1858-1956), é uma indicação do que assitir nos palcos de São Paulo, afinal, seu princial mote é o dinheiro. A montagem, da Cia. Teatro do Incêndio, fica em cartaz até o dia 31 de julho no Teatro Sérgio Cardoso.

Sob direção de Marcelo Marcus Fonseca, a parábola de Brecht data de 1941 e foi escrita na época em que o dramaturgo vivia no exílio da Alemanha nazista. Brecht afirmava que a bondade era o estado natural do homem. Segundo ele, a crueldade exigia um grande esforço. Entretanto, o preço para se praticar o bem em um mundo como o nosso seria alto demais. Esse é o tema de "A Boa Alma de Setsuan".

O texto, interpretado por 22 atores, é fiel ao autor. A história se passa na cidade chinesa de Setsuan, onde três deuses disfarçados chegam buscando abrigo de uma boa alma. Somente a prostituta Shen Te aceita hospedá-los.

Em agradecimento, os deuses a presenteiam com dinheiro suficiente para que ela abra uma tabacaria e mude de vida. Imediatamente, o pequeno negócio de Shen Te é invadido por uma família inteira de pedintes e desempregados. Para contornar a situação, a prostituta inventa a figura de um primo (ela mesma), que não é bondoso.

A trilha sonora é executada ao vivo em piano, percussão, baixo acústico, sopros e cordas. A música é de Paul Dessau, com letras do próprio Brecht, criada originalmente para a peça.

A BOA ALMA DE SETSUAN
Onde: Teatro Sérgio Cardoso (rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, tel. 0/xx/11/3251 5122)
Quando: sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 19h. Até dia 31 de julho.
Quanto: R$ 20 (sexta), R$ 30 (sábado) e R$ 25 (domingo)

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