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25/07/2005 - 14h44

Gravadora paga US$ 10 mi para barrar investigação sobre jabá

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da EFE, em Nova York

A maior gravadora do mundo, a Sony/BMG, fez nesta segunda-feira um acordo extrajudicial para encerrar uma investigação sobre práticas para influenciar a programação de rádios --procedimento popularmente conhecido como jabá. A gigante da indústria fonográfica pagará US$ 10 milhões.

O procurador de Nova York, Eliot Spitzer, está investigando diversas gravadoras e rádios para tentar determinar se elas pagam às emissoras para veicularem músicas de artistas contratados por elas. A investigação inclui as quatro maiores gravadoras do mundo (Universal, Sony/BMG, Warner e EMI), além das estações de rádio norte-americanas Clear Channel, Infinity e Cox Radio.

A procuradoria solicitou informações a essas empresas sobre suas relações com os chamados "intermediários", pessoas que recomendam canções às grandes estações de rádio. As rádios são proibidas por lei de aceitar pagamentos das gravadoras em troca da veiculação de suas canções, a não ser que essa relação seja pública.

Promotores independentes alegam, porém, que é prática comum na indústria fonográfica pagar às rádios comissões anuais (de até US$ 100 mil) para receber a lista adiantada da programação, e não para influenciá-la. Esses promotores, depois, cobrariam às gravadoras por cada canção de seus artistas que é tocada na estação de rádio.

De acordo com os cálculos de especialistas, as gravadoras chegariam a pagar vários milhões de dólares por ano a esses promotores. Estima-se que, com novos regulamentos e maior vigilância das autoridades, muitas empresas de rádio decidiram desistir dessa prática. As gravadoras, afetadas pela queda de faturamento devido à pirataria, reduziram seus orçamentos para o pagamento desses promotores.

Clear Channel, Infinity e Cox Rádio afirmam que não têm contato com esse tipo de promotores. A EMI reiterou ter regras claras que proíbem qualquer sistema de promoção ilegal.

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