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19/10/2000
-
21h48
AMIR LABAKI
Colunista da
Folha Online
São quase 200 longas-metragens nos 12 dias da 24ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que abre para o público nesta sexta-feira, dia 20. O mais ascético dos cinéfilos, que se dedicasse a ver cinco sessões por dia, assistiria a menos de um terço da seleção. Há mais que isso que vale a pena -e muito menos de verdadeiramente indispensável.
A Mostra é um mergulho intensivo anual no melhor da produção extra-hollywoodiana. Os destaques dos principais festivais, incluindo os vencedores de Cannes (Dançando no Escuro, de Lars von Trier) e Veneza (O Círculo, de Jafar Panahi), marcam presença -a exceção continuando a ser o Sundance, melhor representado neste ano no Festival do Rio BR, encerrado na quarta-feira.
Não é fácil escolher quando vale brigar para entrar numa sessão. A primeira dica é que a maioria dos títulos mais badalados (Poucas e Boas, de Woody Allen, Alta Fidelidade, de Stephen Frears) já tem distribuição comercial garantida no país. Assim, batalhe mesmo para ver apenas àqueles que lhe são verdadeiramente urgentes por razões de gosto pessoal. Os outros estarão em cartaz dentro de alguns meses -ou mesmo antes disso.
A segunda sugestão é: se oriente, rapaz ou moça, como cantava Gilberto Gil. 2000 foi o ano das cinematografias orientais. Hollywood, independentes, Europa, nada chegou sequer perto em variedade, complexidade, sutileza.
Confira o que puder da rica seleção trazida pela mostra, que peca apenas na falta de uma seleção chinesa mais forte. Não dá mesmo para trazer tudo.
Amir Labaki é da equipe de articulistas da Folha de S. Paulo
Leia mais notícias da 24ª Mostra de cinema
Leia mais notícias de Ilustrada na Folha Online
Mostra de Cinema traz maratona extra-hollywoodiana a São Paulo
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Colunista da
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São quase 200 longas-metragens nos 12 dias da 24ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que abre para o público nesta sexta-feira, dia 20. O mais ascético dos cinéfilos, que se dedicasse a ver cinco sessões por dia, assistiria a menos de um terço da seleção. Há mais que isso que vale a pena -e muito menos de verdadeiramente indispensável.
A Mostra é um mergulho intensivo anual no melhor da produção extra-hollywoodiana. Os destaques dos principais festivais, incluindo os vencedores de Cannes (Dançando no Escuro, de Lars von Trier) e Veneza (O Círculo, de Jafar Panahi), marcam presença -a exceção continuando a ser o Sundance, melhor representado neste ano no Festival do Rio BR, encerrado na quarta-feira.
Não é fácil escolher quando vale brigar para entrar numa sessão. A primeira dica é que a maioria dos títulos mais badalados (Poucas e Boas, de Woody Allen, Alta Fidelidade, de Stephen Frears) já tem distribuição comercial garantida no país. Assim, batalhe mesmo para ver apenas àqueles que lhe são verdadeiramente urgentes por razões de gosto pessoal. Os outros estarão em cartaz dentro de alguns meses -ou mesmo antes disso.
A segunda sugestão é: se oriente, rapaz ou moça, como cantava Gilberto Gil. 2000 foi o ano das cinematografias orientais. Hollywood, independentes, Europa, nada chegou sequer perto em variedade, complexidade, sutileza.
Confira o que puder da rica seleção trazida pela mostra, que peca apenas na falta de uma seleção chinesa mais forte. Não dá mesmo para trazer tudo.
Amir Labaki é da equipe de articulistas da Folha de S. Paulo
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