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04/08/2005 - 19h38

Crítica: "Saia Justa" erra ao levar nome do programa a sério

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JULIANA CARPANEZ
da Folha Online

As integrantes do "Saia Justa", exibido pelo canal a cabo GNT, andam levando o nome do programa muito a sério. Não que isso seja intencional, mas já se tornaram freqüentes os momentos constrangedores envolvendo o quarteto Mônica Waldvogel, Luana Piovani, Betty Lago e Márcia Tiburi.

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Geralmente calma, Mônica deve apaziguar os ânimos
Geralmente calma, Mônica deve apaziguar os ânimos
Talvez seja a falta de química entre as apresentadoras. Pode também ser a incompatibilidade de gênios, algo óbvio na relação entre Betty e Márcia. Fato é que o programa perdeu a mão e deixou de ser um encontro prazeroso entre amigas. Com o desconforto marcando presença, a telespectadora não quer mais ter naquele cenário um sofá para chamar de seu.

Entre muitas caras e bocas --ranking liderado com folga por Luana-- as apresentadoras tentam a todo custo mostrar o que pensam. Vale interromper, fazer cara feia para quem está falando, desdenhar e elevar o tom de voz. Até Waldvogel, conhecida por sua calma, já protagonizou esse tipo de cena quando disse um "deixa eu terminar de falar" exaltado à filósofa Márcia.

Esse foi apenas um dos atritos exibidos em programa recente, quando discutiam por que as mulheres não honram sua palavra. As opiniões divergiram, as apresentadoras realmente se exaltaram e, em meio a uma discussão calorosa, a fina produção do GNT mais parecia com o popular "Programa do Ratinho".

Divulgação
Apesar da fama de arrogante, Luana Piovani diverte
Apesar da fama de arrogante, Luana Piovani diverte
Quando o clima esquenta, é comum Luana Piovani ficar de fora, apenas observando e fazendo comentários pontuais. Apesar da fama de arrogante, a atriz diverte, assume quando não sabe algo e conquista mais simpatia do que sua colega Betty Lago.

Betty, por sinal, tem um papel bem definido no programa: ela deve discordar das opiniões de Márcia, ser arrogante e recordar, sempre que possível, seus tempos áureos de modelo em Nova York. Já a filósofa esgota a paciência das colegas com o excesso de conhecimento teórico enquanto Mônica tenta segurar as pontas e apaziguar os ânimos --isso, é claro, quando também não perde a paciência.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o programa "Saia Justa"
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