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15/08/2005 - 14h32

Autobiografia do rapper 50 Cent faz sucesso nos EUA

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da Folha Online

A autobiografia do rapper 50 Cent é uma versão moderna do "sonho americano" --comece vendendo drogas, fuja dessa vida com o hip hop e, já famoso, lucre sobre isso. "From Pieces to Weight" (algo como "Do Limbo ao Sucesso", em tradução livre) está sacudindo o mercado norte-americano.

Aos 30 anos, o rapper vendeu mais de 12 milhões de cópias do seu disco de estréia, "Get Rich ou Die Tryin'" ("Fique Rico ou Morra Tentando"). Seu império de negócios inclui um selo fonográfico, vitaminas, grife de roupas, videogame e uma organização sem fins lucrativos chamada G-Unit, que luta para dar perspectiva aos jovens das periferias --como o lugar em que ele cresceu, Southside Jamaica, no Queens (Nova York).

"Depois que levei nove tiros à queima-roupa e não morri, comecei a pensar que devo ter um propósito na vida", escreveu 50 Cent, descrevendo o episódio em que foi perseguido e baleado por traficantes no Queens em 2000. Ele ficou 13 dias hospitalizado.

A mãe do rapper era traficante e foi morta quando ele tinha 8 anos. Aos 16, teve sua primeira arma, com a qual circulou pela vizinhança por meses, até atirar na perna de um adolescente ao ser cercado por um grupo que queria roubá-lo. Apesar de descrever o dia-a-dia de sua juventude em uma família em que muitos bebiam e se drogavam, ele não pede desculpas por ter sido traficante.

Abençoado

Curtis Jackson --seu verdadeiro nome-- passou dois anos em um programa de reabilitação devido a uma decisão judicial. Em seu primeiro dia de liberdade, voltou a vender drogas.

No livro, ele conta ainda que o apelido 50 Cent veio de um garoto do Brooklyn, descreve como entrou numa rixa com o rapper Ja Rule e narra como quase perdeu seu primeiro encontro com as estrelas do hip hop Eminem e Dr. Dre em Los Angeles --tudo porque os seguranças do aeroporto o pararam por vestir um colete à prova de bala. "Sou verdadeiramente um abençoado", conclui 50 Cent.

Com agências internacionais

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