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23/08/2005
-
16h04
da Folha Online
Em exposição inédita em Quito, capital do Equador, o pintor colombiano Fernando Botero reúne 50 óleos, desenhos e aquarelas que retratam o horror e a dor da guerra colombiana, incluindo o deslocamento de refugiados.
Intitulada de "El Dolor de Colombia" ("A Dor da Colômbia"), a mostra ficará aberta ao público até 16 de outubro no Museu da Cidade. "Depois do Bogotá, Quito é a primeira capital do mundo que poderá apreciar esta coleção de Botero", disse à agência de notícias AFP o coordenador do museu, Alfonso Espinoza.
A coleção foi doada por Botero, de 73 anos, ao Museu Nacional da Colômbia e é composta de 23 óleos e 27 desenhos e aquarelas que fazem alusão ao conflito que castiga o país do artista há quatro décadas e que, nos últimos anos, vem se disseminando em países vizinhos, como Venezuela e Equador.
"Não poderia vender nenhum destes quadros, nem lucrar com a dor da minha Colômbia amada", disse o artista em entrevista à revista "Vistazo". "A Colômbia me dói horrivelmente", acrescentou Botero, que já apresentou em Paris uma impressionante exposição de 50 telas sobre os abusos cometidos pelos soldados americanos na prisão iraquiana de Abu Ghraib. "Às vezes é preciso pintar muitas coisas para dizer tudo o que a gente traz no coração", explicou.
A mostra de Quito inclui um retrato de Manuel Marulanda, o Tiro Certeiro, líder histórico das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e outras telas com títulos como "Carro-Bomba" e "Guerrilheiros".
Os organizadores da mostra acreditam que o evento possa alimentar o diálogo e a reflexão sobre o tema colombiano e seus efeitos na região, especialmente no Equador, para onde fogem famílias afetadas pela violência.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Fernando Botero
No Equador, Botero exibe seu horror pela guerra na Colômbia
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Em exposição inédita em Quito, capital do Equador, o pintor colombiano Fernando Botero reúne 50 óleos, desenhos e aquarelas que retratam o horror e a dor da guerra colombiana, incluindo o deslocamento de refugiados.
Intitulada de "El Dolor de Colombia" ("A Dor da Colômbia"), a mostra ficará aberta ao público até 16 de outubro no Museu da Cidade. "Depois do Bogotá, Quito é a primeira capital do mundo que poderá apreciar esta coleção de Botero", disse à agência de notícias AFP o coordenador do museu, Alfonso Espinoza.
A coleção foi doada por Botero, de 73 anos, ao Museu Nacional da Colômbia e é composta de 23 óleos e 27 desenhos e aquarelas que fazem alusão ao conflito que castiga o país do artista há quatro décadas e que, nos últimos anos, vem se disseminando em países vizinhos, como Venezuela e Equador.
"Não poderia vender nenhum destes quadros, nem lucrar com a dor da minha Colômbia amada", disse o artista em entrevista à revista "Vistazo". "A Colômbia me dói horrivelmente", acrescentou Botero, que já apresentou em Paris uma impressionante exposição de 50 telas sobre os abusos cometidos pelos soldados americanos na prisão iraquiana de Abu Ghraib. "Às vezes é preciso pintar muitas coisas para dizer tudo o que a gente traz no coração", explicou.
A mostra de Quito inclui um retrato de Manuel Marulanda, o Tiro Certeiro, líder histórico das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e outras telas com títulos como "Carro-Bomba" e "Guerrilheiros".
Os organizadores da mostra acreditam que o evento possa alimentar o diálogo e a reflexão sobre o tema colombiano e seus efeitos na região, especialmente no Equador, para onde fogem famílias afetadas pela violência.
Com agências internacionais
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