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13/09/2005
-
12h19
CAROL HUNGRIA
do Agora
Aos 16 anos, a modelo brasileira Solange Wilvert fez um caminho bastante inusitado para a fama: sem jamais pisar numa passarela brasileira, foi direto para Nova York ser capa de revistas e desfilar para grifes como Gucci e Calvin Klein, além de ter sido escolhida pela Chanel para protagonizar o ponto alto de seus desfile, usando um vestido de noiva. "Isso foi difícil. O vestido pesava muito e o sapato tinha um salto enorme", diverte-se a jovem catarinense, que hoje divide seu tempo entre a casa dos pais e o mercado internacional da moda.
Solange foi "descoberta" no ano passado por um olheiro que a abordou no colégio estadual onde estudava, em Florianópolis (SC). "Nunca pensei que me pegariam para modelo, todo mundo dizia que eu era magra demais. Mesmo assim adorava a idéia da profissão. Quando era pequena, ficava treinando desfile no corredor de casa", lembra.
A top tem 1,80 m, pesa apenas 53 kg e diz que come "de tudo". "Só cuido do colesterol, nada de fritura. E não adianta falar, eu não vivo sem chocolate, arroz, feijão e macarrão." Antes de se tornar modelo, Solange nunca tinha trabalhado. "Estudava e vivia com meu pai, pedreiro, e minha mãe, que é dona-de-casa e agricultora."
Quando desembarcou em Nova York pela primeira vez, Solange foi acompanhada do pai e mal sabia falar inglês. Menos de um ano depois, ela já se vira pela cidade e conta que adora andar pelo Central Park, principal parque da cidade. A metrópole americana, aliás, foi um dos primeiros locais que conheceu fora da sua cidade natal.
"Não conhecia o Rio, São Paulo, nada. Sem dúvida, a melhor coisa de ser modelo é poder conhecer lugares aonde nunca imaginei ir", acrescenta. E o mais difícil? "Agüentar sapato apertado, andar com vestidos muito compridos, sentir o cabelo sendo puxado e mudar a maquiagem mais de cinco vezes por dia."
A rotina de trabalho é pesada, das 9h às 20h, e nas temporadas de alta costura a bela quase não dorme. Solteiríssima, quando pisa em solo brasileiro, Solange diz que vai direto para a casa dos pais. Segundo ela, seu objetivo agora é ajudar a família. "O dinheiro que ganho estou investindo em casas para poder alugar", conta a empreendedora, que, por hora, largou os estudos, que tentará "recuperar mais tarde". No dia-a-dia, Solange é bastante simples e gosta de usar jeans e camisetas, "tudo básico", com "um pouco de maquiagem".
A top concorda com a semelhança que tem com a inglesa Kate Moss, que estourou no mercado internacional no início da década de 90. "Comentam que temos os olhos e a boca parecidos", admite, "já nos vimos uma vez, mas nunca conversamos".
Se não fosse modelo, Solange acha que seria dona-de-casa, como a mãe, ou talvez manicure, uma atividade que adora. Como toda garota da sua idade, gosta de comprar bichinhos de pelúcia e ouvir música. "Quando estou fora, só não escuto sertanejo para não chorar de saudade", diz. Na TV, curte novelas e não perde o "Fama", da Globo.
Solange ri quando é questionada se será a próxima Gisele Bündchen: "Se eu lutar e agüentar essa loucura até o final, quem sabe?".
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Solange Wilvert brilha no exterior e vira promessa de nova Gisele
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do Agora
Aos 16 anos, a modelo brasileira Solange Wilvert fez um caminho bastante inusitado para a fama: sem jamais pisar numa passarela brasileira, foi direto para Nova York ser capa de revistas e desfilar para grifes como Gucci e Calvin Klein, além de ter sido escolhida pela Chanel para protagonizar o ponto alto de seus desfile, usando um vestido de noiva. "Isso foi difícil. O vestido pesava muito e o sapato tinha um salto enorme", diverte-se a jovem catarinense, que hoje divide seu tempo entre a casa dos pais e o mercado internacional da moda.
Divulgação |
Catarinense Solange Wilvet brilha no exterior |
A top tem 1,80 m, pesa apenas 53 kg e diz que come "de tudo". "Só cuido do colesterol, nada de fritura. E não adianta falar, eu não vivo sem chocolate, arroz, feijão e macarrão." Antes de se tornar modelo, Solange nunca tinha trabalhado. "Estudava e vivia com meu pai, pedreiro, e minha mãe, que é dona-de-casa e agricultora."
Quando desembarcou em Nova York pela primeira vez, Solange foi acompanhada do pai e mal sabia falar inglês. Menos de um ano depois, ela já se vira pela cidade e conta que adora andar pelo Central Park, principal parque da cidade. A metrópole americana, aliás, foi um dos primeiros locais que conheceu fora da sua cidade natal.
"Não conhecia o Rio, São Paulo, nada. Sem dúvida, a melhor coisa de ser modelo é poder conhecer lugares aonde nunca imaginei ir", acrescenta. E o mais difícil? "Agüentar sapato apertado, andar com vestidos muito compridos, sentir o cabelo sendo puxado e mudar a maquiagem mais de cinco vezes por dia."
A rotina de trabalho é pesada, das 9h às 20h, e nas temporadas de alta costura a bela quase não dorme. Solteiríssima, quando pisa em solo brasileiro, Solange diz que vai direto para a casa dos pais. Segundo ela, seu objetivo agora é ajudar a família. "O dinheiro que ganho estou investindo em casas para poder alugar", conta a empreendedora, que, por hora, largou os estudos, que tentará "recuperar mais tarde". No dia-a-dia, Solange é bastante simples e gosta de usar jeans e camisetas, "tudo básico", com "um pouco de maquiagem".
A top concorda com a semelhança que tem com a inglesa Kate Moss, que estourou no mercado internacional no início da década de 90. "Comentam que temos os olhos e a boca parecidos", admite, "já nos vimos uma vez, mas nunca conversamos".
Se não fosse modelo, Solange acha que seria dona-de-casa, como a mãe, ou talvez manicure, uma atividade que adora. Como toda garota da sua idade, gosta de comprar bichinhos de pelúcia e ouvir música. "Quando estou fora, só não escuto sertanejo para não chorar de saudade", diz. Na TV, curte novelas e não perde o "Fama", da Globo.
Solange ri quando é questionada se será a próxima Gisele Bündchen: "Se eu lutar e agüentar essa loucura até o final, quem sabe?".
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