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24/09/2005
-
10h05
da Folha de S.Paulo
É famosa a história de como o carpinteiro Mark Ramos Nishita se tornou o quarto "Beastie Boy": ele estava consertando o portão da casa do trio, em Los Angeles, e um deles simpatizou com o figura, convidou-o para uma festa e, lá, Nishita deu um show nos teclados... e virou Money Mark.
Foi esse norte-americano, descendente de japoneses e mexicanos, quem incrementou o som do mais famoso grupo de hip hop, tocando em discos como "Check Your Head" (1992) e em dezenas de shows do trio, incluindo o que eles fizeram no Brasil, em 1995.
Em sua volta ao país, como atração da edição carioca do festival Nokia Trends, que acontece hoje, no Cais do Porto, Money Mark gostaria de tocar por três horas, "mas acha que não poderá".
"Não me restrinjo a um estilo: há músicas instrumentais, outras com vocais, em pop, rock", conta Mark --que se recusa a dizer a idade, apenas que nasceu na década de 60--, sobre a apresentação.
Desde que Money Mark lançou seu segundo disco solo, "Push the Button", em 1998, produzido pelo brasileiro Mario Caldato Jr. e marcado por uma mistura de lounge music, pop, rock e eletrônica, não se ouve falar dele por aqui. Pura falta de interesse das gravadoras: "Tenho feito muitas músicas e trabalhado em projetos novos o tempo todo. "Change Is Coming" [2001] é um disco todo instrumental", diz ele. "Mas, como ele saiu próximo ao 11 de Setembro [data do ataque terrorista ao World Trade Center], tive de cancelar a turnê."
Depois disso, Mark lançou ainda o EP "Demo or Demolition" (2004), que ele considera "raivoso", com distorções e influências de indie rock e folk, e "Father Demo Square", que saiu neste ano no Japão. "Tenho um disco novo, que terminei de gravar na semana passada [cerca de um mês], mas não deve sair no Brasil", lamenta o músico. "Todos os meus álbuns serão relançados em 2006."
Nessas produções, Money Mark volta a ser "carpinteiro", fazendo um trabalho solitário. "Tem sido minha tradição. No próximo CD, toco tudo sozinho. Quando há convidados, são para instrumentos que não toco muito bem, como a bateria, por exemplo."
Essa característica levou a afirmações de que Mark não gostava de utilizar recursos tecnológicos. "Acho que as pessoas não me entenderam. Naquele época [do primeiro disco], onde morava não havia alta tecnologia. Nunca disse que não gostava. O que gosto é de um meio termo entre a "old" e a "new school". Acho bom quando novos e velhos estilos se juntam."
Money Mark - Nokia Trends RJ
Quando: hoje, a partir das 19h
Onde: galpões 5 e 6 do Cais do Porto (r. Rodrigues Alves, pça. Mauá, centro)
Quanto: R$ 90 (meia-entrada: R$ 45)
Inf.: www.nokiatrends.com.br
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Money Mark
Tecladista do Beastie Boys mostra seu trabalho solo hoje no Rio
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É famosa a história de como o carpinteiro Mark Ramos Nishita se tornou o quarto "Beastie Boy": ele estava consertando o portão da casa do trio, em Los Angeles, e um deles simpatizou com o figura, convidou-o para uma festa e, lá, Nishita deu um show nos teclados... e virou Money Mark.
Foi esse norte-americano, descendente de japoneses e mexicanos, quem incrementou o som do mais famoso grupo de hip hop, tocando em discos como "Check Your Head" (1992) e em dezenas de shows do trio, incluindo o que eles fizeram no Brasil, em 1995.
Em sua volta ao país, como atração da edição carioca do festival Nokia Trends, que acontece hoje, no Cais do Porto, Money Mark gostaria de tocar por três horas, "mas acha que não poderá".
"Não me restrinjo a um estilo: há músicas instrumentais, outras com vocais, em pop, rock", conta Mark --que se recusa a dizer a idade, apenas que nasceu na década de 60--, sobre a apresentação.
Desde que Money Mark lançou seu segundo disco solo, "Push the Button", em 1998, produzido pelo brasileiro Mario Caldato Jr. e marcado por uma mistura de lounge music, pop, rock e eletrônica, não se ouve falar dele por aqui. Pura falta de interesse das gravadoras: "Tenho feito muitas músicas e trabalhado em projetos novos o tempo todo. "Change Is Coming" [2001] é um disco todo instrumental", diz ele. "Mas, como ele saiu próximo ao 11 de Setembro [data do ataque terrorista ao World Trade Center], tive de cancelar a turnê."
Depois disso, Mark lançou ainda o EP "Demo or Demolition" (2004), que ele considera "raivoso", com distorções e influências de indie rock e folk, e "Father Demo Square", que saiu neste ano no Japão. "Tenho um disco novo, que terminei de gravar na semana passada [cerca de um mês], mas não deve sair no Brasil", lamenta o músico. "Todos os meus álbuns serão relançados em 2006."
Nessas produções, Money Mark volta a ser "carpinteiro", fazendo um trabalho solitário. "Tem sido minha tradição. No próximo CD, toco tudo sozinho. Quando há convidados, são para instrumentos que não toco muito bem, como a bateria, por exemplo."
Essa característica levou a afirmações de que Mark não gostava de utilizar recursos tecnológicos. "Acho que as pessoas não me entenderam. Naquele época [do primeiro disco], onde morava não havia alta tecnologia. Nunca disse que não gostava. O que gosto é de um meio termo entre a "old" e a "new school". Acho bom quando novos e velhos estilos se juntam."
Money Mark - Nokia Trends RJ
Quando: hoje, a partir das 19h
Onde: galpões 5 e 6 do Cais do Porto (r. Rodrigues Alves, pça. Mauá, centro)
Quanto: R$ 90 (meia-entrada: R$ 45)
Inf.: www.nokiatrends.com.br
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