Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/09/2005 - 20h09

Bienal do Mercosul leva arte para as ruas de Porto Alegre

Publicidade

da Efe, em Porto Alegre

Com o objetivo de transformar os espaços em arte e abordar essa experiência dentro de um contexto histórico, a 5ª Bienal do Mercosul começa amanhã em Porto Alegre, com a participação de 173 artistas contemporâneos de sete países.

Obras de artistas representantes dos quatro países membros do Mercosul, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, dos países associados Bolívia e Chile, e do México, país convidado, tomarão lugares emblemáticos da cidade.

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul e o Santander Cultural são os principais cenários da Bienal, mas não os únicos.

Algumas obras de artistas brasileiros ficarão expostas em lugares públicos, e depois serão doadas à cidade, permanecendo onde foram instaladas.

A exposição estará a disposição do público até 4 de dezembro. A inauguração será na sede do Santander Cultural, com a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil.

O tema da Bienal é "Histórias da Arte e do Espaço". Nesta proposta, os artistas apresentam suas experiências na transformação física de espaços.

"Um dos objetivos da Bienal é dar uma noção ao público de que, por mais surpreendentes, estranhas e inusitadas que possam parecer certas manifestações da arte contemporânea, elas podem ser compreendidas quando se inscrevem em um contexto histórico", disse um dos responsáveis pela exposição, Paulo Sérgio Duarte.

Segundo Duarte, na Bienal do Mercosul as obras não estarão distribuídas por critérios geográficos ou de nacionalidade dos artistas, mas serão organizadas de acordo com a identificação entre esses critérios.

Isto tem como objetivo permitir que o espectador analise as diferenças entre as obras, proporcionando uma espécie de diálogo com os autores.

A divisão é temática, organizada em quatro módulos: "Da escultura às instalações", "Transformações no espaço público", "Direções do novo espaço" e "Persistência da pintura".

A Bienal do Mercosul terá pela primeira vez um núcleo histórico, onde haverá uma homenagem ao escultor brasileiro Amílcar de Castro (1920-2002), com a apresentação da retrospectiva mais completa de sua obra.

Haverá um núcleo especial chamado "Fronteiras da linguagem", no qual serão expostas obras do artista americano Stephen Vitiello, do ucraniano Ilya Kabakov, do francês Pierre Coulibeuf e da sérvia Marina Abramovic.

Segundo a Fundação Bienal do Mercosul, organizadora da exposição, ao convidar artistas europeus e americanos, a Bienal pretende promover um "confronto" entre obras latino-americanas e de outras regiões do mundo.

Será realizado entre 3 e 5 de outubro o Simpósio Internacional de Arte Contemporânea, que reunirá críticos e comissários de exposições.

Entre os assuntos discutidos no simpósio está o surgimento de novos estilos, a estética na cultura, o mercantilismo nos processos culturais e o caráter de espetáculo adquirido por algumas obras de arte.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Bienal do Mercosul
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página