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07/10/2005 - 09h07

Filme "Os Irmãos Grimm" faz leitura sombria de contos

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do Guia da Folha

As extravagâncias de Terry Gilliam ("O Pescador de Ilusões"), que lhe custam uma carreira um tanto bissexta, provocaram um hiato de sete anos entre "Medo e Delírio" (98) e "Os Irmãos Grimm", que reúne o ex-integrante do Monty Python aos produtores Harvey e Bob Weinstein, outros dois mestres da extravagância no cinema industrial americano.

Ninguém tem motivos para aguardar que essa parceria ofereça uma visão comportada e ortodoxa dos personagens, responsáveis pela coleta de algumas das mais populares fábulas infantis. Ao contrário: o filme os insere no universo de seus contos, recriado com tintas mais fortes e sombrias, sem que haja fronteira muito clara entre ficção e realidade. E, para privilegiar a ação, as peripécias confrontam gente de carne e osso com elementos sobrenaturais.

Matt Damon e Heath Ledger fazem Wilhelm e Jacob Grimm, tratados inicialmente como vigaristas e, aos poucos, transformados em heróis desajeitados. A aventura que ambos protagonizam se parece, às vezes, com uma leitura psicodélica de contos de fadas; em outros momentos, com uma visão romântica do imaginário infantil. Prevalece, em ambas as abordagens, uma detalhada concepção visual que se impõe sobre a ação.

Especial
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