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07/10/2005
-
09h21
LUCIANA PAREJA
do Guia da Folha
Apesar de não existir na língua portuguesa, o substantivo inglês que intitula a nova exposição do Centro Cultural Banco do Brasil é ideal para explicá-la. Com abertura para o público na próxima quinta (dia 13), "Erotica - Os Sentidos na Arte" é, assim como seu nome, uma compilação cujo fio condutor é o erotismo, nesse caso reunindo mais de 150 obras de períodos variados, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações e objetos arqueológicos, que mostram o olhar humano sobre uma de suas pulsões mais primitivas: o sexo.
"O ato de ver está impregnado de erotismo", define o curador, Tadeu Chiarelli. O espectador começa como voyeur, espiando maneiras de retratar o desejo concebidas por nomes como Pablo Picasso, Eric Fischl, Ismael Nery, Vik Muniz e Rosângela Rennó, distribuídos pelos três pisos da instituição (subsolo, 2º e 3º andares). A força dessas manifestações, no entanto, conduz à reflexão sobre as amarras e parâmetros que formam o universo erótico de cada época.
Se em peças arqueológicas da cultura mochica as representações do falo e dos genitais femininos assumem um papel simbólico, quase lúdico, dentro do contexto utilitário em que foram criadas, obras como o vídeo "Autogol Kiss: Self Portrait X 2", de Thomas Glassford, focam elaborações --no caso, o narcisismo-- da tortuosa sexualidade contemporânea. É o caso também de "Alert - Nova Arma Masculina que as Mulheres não Resistem", de Ubirajara Ribeiro, pintura que usa a linguagem publicitária para questionar o deslocamento do erotismo do corpo nu para um ideário externo, sem o qual não há desejo.
Ainda assim, a nudez é, obviamente, um dos focos principais, seja em busca de uma nova simplicidade do querer, como nas fotos de Fernanda Preto, seja na voracidade mitológica das gravuras de Picasso.
Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, região central, tel. 3113-3651). Subsolo, 2º e 3º andar. Ter. a dom.: 10h às 21h. Abertura 13/10. Até 8/1.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre erotismo
Mostra de arte no CCBB destaca o erotismo como tema
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Apesar de não existir na língua portuguesa, o substantivo inglês que intitula a nova exposição do Centro Cultural Banco do Brasil é ideal para explicá-la. Com abertura para o público na próxima quinta (dia 13), "Erotica - Os Sentidos na Arte" é, assim como seu nome, uma compilação cujo fio condutor é o erotismo, nesse caso reunindo mais de 150 obras de períodos variados, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações e objetos arqueológicos, que mostram o olhar humano sobre uma de suas pulsões mais primitivas: o sexo.
"O ato de ver está impregnado de erotismo", define o curador, Tadeu Chiarelli. O espectador começa como voyeur, espiando maneiras de retratar o desejo concebidas por nomes como Pablo Picasso, Eric Fischl, Ismael Nery, Vik Muniz e Rosângela Rennó, distribuídos pelos três pisos da instituição (subsolo, 2º e 3º andares). A força dessas manifestações, no entanto, conduz à reflexão sobre as amarras e parâmetros que formam o universo erótico de cada época.
Se em peças arqueológicas da cultura mochica as representações do falo e dos genitais femininos assumem um papel simbólico, quase lúdico, dentro do contexto utilitário em que foram criadas, obras como o vídeo "Autogol Kiss: Self Portrait X 2", de Thomas Glassford, focam elaborações --no caso, o narcisismo-- da tortuosa sexualidade contemporânea. É o caso também de "Alert - Nova Arma Masculina que as Mulheres não Resistem", de Ubirajara Ribeiro, pintura que usa a linguagem publicitária para questionar o deslocamento do erotismo do corpo nu para um ideário externo, sem o qual não há desejo.
Ainda assim, a nudez é, obviamente, um dos focos principais, seja em busca de uma nova simplicidade do querer, como nas fotos de Fernanda Preto, seja na voracidade mitológica das gravuras de Picasso.
Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, região central, tel. 3113-3651). Subsolo, 2º e 3º andar. Ter. a dom.: 10h às 21h. Abertura 13/10. Até 8/1.
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