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13/10/2005
-
15h56
KARINA KLINGER
da Folha Online
Líder nas bilheterias pela oitava semana com mais de 4,1 milhões de espectadores, o filme "2 Filhos de Francisco", que conta a saga da família de Zezé Di Camargo e Luciano, deverá se transformar em dois livros. Um deles foi batizado de "10 Filhos de Helena" e está a cargo da roteirista do longa-metragem, Carolina Kotscho, 29.
"A história de toda a família não entrou no filme. Quero mostrar tudo aquilo que ficou de fora", conta Carolina, que lançará a obra no dia 12 de março durante a Bienal do Livro em São Paulo.
A roteirista fechou recentemente um contrato com a editora Planeta. As pesquisas começarão nos próximos dias. Carolina deverá passar mais um tempo com os pais da dupla sertaneja na fazenda deles em Goiás, para reabastecer seu estoque de informações.
De acordo com ela, uma das histórias que deve entrar no livro é a luta de Francisco para montar uma escola na fazenda, onde a família morava. "Ele brigou com todos os vizinhos para conseguir a permissão do governo. No final, teve de dar comida para todas as crianças para que aceitassem a nova escola", conta.
Também será lançado no final deste ano "2 Filhos de Francisco - A História do Filme", um livro mostrando os bastidores da produção dirigida por Breno Silveira, com uma série de fotos e entrevistas. Segundo a roteirista, em princípio, o livro deverá ser distribuído apenas para os patrocinadores, "mas é bem possível que a obra chegue posteriormente às livrarias".
A idéia do filme surgiu em uma conversa nos bastidores da produtora Conspiração, porém quem teve o primeiro contato com a dupla e a idéia de transformar a história da família em roteiro foi Carolina em parceria com a jornalista Patricia Andrade.
"Fomos descompromissadas entrevistar Zezé e Luciano em São Paulo. Saímos encantadas com a história e resolvemos escrever tudo aquilo. Ficamos seis meses trabalhando naquele projeto, sem saber se ele sairia do papel", revela Carolina, que estava acostumada a trabalhar em documentários para a televisão.
Sobre o perfil do leitor do livro, ela diz que a publicação deverá conquistar quem gosta de uma boa história. Assim como aconteceu com o filme, Carolina não acha que apenas os fãs de Zezé e Luciano se interessarão pelo texto. "Não acho que o livro sofrerá preconceito. Depois do filme, acredito que as pessoas respeitem mais esse gênero."
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Líder nas bilheterias pela oitava semana com mais de 4,1 milhões de espectadores, o filme "2 Filhos de Francisco", que conta a saga da família de Zezé Di Camargo e Luciano, deverá se transformar em dois livros. Um deles foi batizado de "10 Filhos de Helena" e está a cargo da roteirista do longa-metragem, Carolina Kotscho, 29.
"A história de toda a família não entrou no filme. Quero mostrar tudo aquilo que ficou de fora", conta Carolina, que lançará a obra no dia 12 de março durante a Bienal do Livro em São Paulo.
A roteirista fechou recentemente um contrato com a editora Planeta. As pesquisas começarão nos próximos dias. Carolina deverá passar mais um tempo com os pais da dupla sertaneja na fazenda deles em Goiás, para reabastecer seu estoque de informações.
De acordo com ela, uma das histórias que deve entrar no livro é a luta de Francisco para montar uma escola na fazenda, onde a família morava. "Ele brigou com todos os vizinhos para conseguir a permissão do governo. No final, teve de dar comida para todas as crianças para que aceitassem a nova escola", conta.
Também será lançado no final deste ano "2 Filhos de Francisco - A História do Filme", um livro mostrando os bastidores da produção dirigida por Breno Silveira, com uma série de fotos e entrevistas. Segundo a roteirista, em princípio, o livro deverá ser distribuído apenas para os patrocinadores, "mas é bem possível que a obra chegue posteriormente às livrarias".
A idéia do filme surgiu em uma conversa nos bastidores da produtora Conspiração, porém quem teve o primeiro contato com a dupla e a idéia de transformar a história da família em roteiro foi Carolina em parceria com a jornalista Patricia Andrade.
"Fomos descompromissadas entrevistar Zezé e Luciano em São Paulo. Saímos encantadas com a história e resolvemos escrever tudo aquilo. Ficamos seis meses trabalhando naquele projeto, sem saber se ele sairia do papel", revela Carolina, que estava acostumada a trabalhar em documentários para a televisão.
Sobre o perfil do leitor do livro, ela diz que a publicação deverá conquistar quem gosta de uma boa história. Assim como aconteceu com o filme, Carolina não acha que apenas os fãs de Zezé e Luciano se interessarão pelo texto. "Não acho que o livro sofrerá preconceito. Depois do filme, acredito que as pessoas respeitem mais esse gênero."
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