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17/10/2005
-
18h37
PEDRO SOARES
da Folha de S. Paulo, no Rio de Janeiro
Sondado há dez dias pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, para presidir a Biblioteca Nacional, o professor titular da Escola de Comunicação da UFRJ Muniz Sodré, 63, disse à Folha que aceitou "o desafio" na sexta e que assumirá o cargo com "desinteresse e desapego de vantagens pessoais".
"Não sou dono de empresa e não tenho interesse na área [editorial]", disse Sodré, que afirma ser amigo do ministro desde os tempos de faculdade na Bahia. Sodré evitou criticar a administração anterior, do colecionador Pedro Corrêa do Lago, que pediu demissão no começo do mês.
Com mestrado em ciências sociais e pós-doutorado na Sorbonne (França), Sodré foi jornalista e é autor de diversos livros.
Sodré disse que seus únicos interesses à frente da Biblioteca Nacional serão preservar o maior acervo de livros do país e promover a leitura.
Ele se disse consciente da falta de recursos e dos problemas que encontrará. Afirma que buscará parcerias com estatais e empresas privadas. Entre as prioridades, está terminar a microfilmagem do acervo.
Sodré declarou que se reunirá nos próximos dias com o ministro Gil para formalizar os detalhes antes de assumir o posto.
O comunicólogo declarou que não teve motivações financeiras para aceitar o convite: "O salário é menor do que eu ganho. É mais uma posição de prestígio", afirmou Sodré, acrescentando que manterá seu salário de professor.
Pedro Corrêa do Lago saiu da Biblioteca Nacional em meio a investigações da Controladoria Geral da União, do Ministério Público e da Polícia Federal por suposta irregularidades em sua gestão.
Em julho, constatou-se o sumiço de pelo menos 150 fotos históricas da biblioteca. A investigação da PF ainda está em andamento e corre em segredo de Justiça.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Biblioteca Nacional
Muniz Sodré assume presidência da Biblioteca Nacional
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da Folha de S. Paulo, no Rio de Janeiro
Sondado há dez dias pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, para presidir a Biblioteca Nacional, o professor titular da Escola de Comunicação da UFRJ Muniz Sodré, 63, disse à Folha que aceitou "o desafio" na sexta e que assumirá o cargo com "desinteresse e desapego de vantagens pessoais".
"Não sou dono de empresa e não tenho interesse na área [editorial]", disse Sodré, que afirma ser amigo do ministro desde os tempos de faculdade na Bahia. Sodré evitou criticar a administração anterior, do colecionador Pedro Corrêa do Lago, que pediu demissão no começo do mês.
Com mestrado em ciências sociais e pós-doutorado na Sorbonne (França), Sodré foi jornalista e é autor de diversos livros.
Sodré disse que seus únicos interesses à frente da Biblioteca Nacional serão preservar o maior acervo de livros do país e promover a leitura.
Ele se disse consciente da falta de recursos e dos problemas que encontrará. Afirma que buscará parcerias com estatais e empresas privadas. Entre as prioridades, está terminar a microfilmagem do acervo.
Sodré declarou que se reunirá nos próximos dias com o ministro Gil para formalizar os detalhes antes de assumir o posto.
O comunicólogo declarou que não teve motivações financeiras para aceitar o convite: "O salário é menor do que eu ganho. É mais uma posição de prestígio", afirmou Sodré, acrescentando que manterá seu salário de professor.
Pedro Corrêa do Lago saiu da Biblioteca Nacional em meio a investigações da Controladoria Geral da União, do Ministério Público e da Polícia Federal por suposta irregularidades em sua gestão.
Em julho, constatou-se o sumiço de pelo menos 150 fotos históricas da biblioteca. A investigação da PF ainda está em andamento e corre em segredo de Justiça.
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