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18/10/2005 - 14h10

Ney Latorraca se diverte fazendo o inventor Aquárius de "Bang Bang"

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JAMES CIMINO
do Agora

Se a nova novela das sete ainda não acertou seu ritmo, um personagem já conquistou a simpatia do público. O inventor Aquárius Lane, interpretado pelo ator Ney Latorraca, já é ídolo das crianças. "Quando eu ando pela Lagoa [Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro], as crianças cutucam os pais e dizem: 'Olha o homem da novela'", conta o ator, que afirma ter aceitado fazer esse papel porque "Aquárius é um visionário, como todo artista."

O nome do personagem parece estranho, mas Latorraca conta que foi uma homenagem que Mario Prata lhe fez. "Um dos meus primeiros trabalhos foi o espetáculo musical 'Hair', em que toca a música 'Aquarius'. Esta canção fala da Era de Aquário, em que, supostamente, o mundo sofreria uma evolução norteada pelas grandes descobertas, pelo amor e pelo entendimento entre os povos, aí o Mario resolveu dar esse nome ao personagem, porque o espírito dele é mais ou menos esse."

Como a novela se passa no final do século 19, época em que ainda acontecia a Revolução Industrial, a trama mostrará, com muito humor, as transformações pelas quais o mundo passava com a chegada de inventos que, hoje, são corriqueiros em nossas vidas. Assim, o aquecedor de pantufas do inventor acaba sendo o vovô da torradeira elétrica.

Já nesta semana, Albuquerque ficará inquieta com a chegada do telefone. Ingênuo como uma criança, Aquárius vai aperfeiçoar o aparelho. "Ele vai fazer o telefone sem fio. Depois, ele faz o chiclete, o avião, o espelho retrovisor. Claro que as principais invenções serão atribuídas a seus criadores, mas ele vai divulgar, porque é bem relacionado no meio científico mundial", relata.

Personalidades

Aquárius Lane terá papel importante em Albuquerque, pois acabará trazendo para a ficção personalidades da vida real, que ainda eram vivas na época em que a novela se passa.

O primeiro deles será o pai da psicanálise, Sigmund Freud (Castro Gonzaga), que irá à cidade para ver como anda a cabeça de seu habitantes. "Ele chama o Freud para cuidar da mente das pessoas que não andam nada bem. O primeiro a ser tratado é o Dong Dong [Jairo Mattos], que começa a ler o diário da mulher em coma e passa a querer discutir com ela", conta Latorraca, que revela que a cada 15 capítulos, em média, haverá uma aparição ilustre no Velho Oeste.

Além de se divertir bastante dando vida a um personagem tão complexo, Ney Latorraca acredita que seu trabalho, desta vez, terá um caráter primordialmente educativo. "Acredito que, em uma novela das sete, cujo público é composto em sua maioria por crianças e adolescentes, a gente acaba ensinando coisas relativas à ciência, sem apelar para o didatismo. Eles vão aprender de maneira lúdica e não impositiva, como acontece muitas vezes nas escolas."

Especial
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