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20/10/2005
-
17h34
da Folha Online
Os filmes "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, e "Vida de Menina", de Helena Solberg, foram os dois filmes brasileiros representados pelo Grupo Novo de Cinema e TV selecionados para participar da seção Panorama Internacional do Festival Internacional de Cinema do Havaí, que acontece de 20 a 30 de outubro.
Vencedor de oito kikitos no último festival de Gramado, "Filhas do Vento" é o primeiro filme de ficção do diretor e aborda temas pertinentes às mulheres de qualquer parte do mundo. Rodado numa pequena cidade do interior do Brasil, mostra como os fantasmas da escravidão e do racismo afetam a vida das personagens de forma sutil.
Baseado no diário de Helena Morley, "Vida de Menina", também ganhador de seis kikitos em Gramado, fala do período pós a abolição da escravatura e a proclamação da república no Brasil. A visão de um país adolescente como a menina, que, como nenhuma outra garota de Diamantina, sabe escrever. É neste diário que Helena debocha e desmascara as pretensas virtudes alheias.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre "Filhas do Vento"
Leia o que já foi publicado sobre "Vida de Menina"
Filmes brasileiros participam de festival de cinema no Havaí
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Os filmes "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, e "Vida de Menina", de Helena Solberg, foram os dois filmes brasileiros representados pelo Grupo Novo de Cinema e TV selecionados para participar da seção Panorama Internacional do Festival Internacional de Cinema do Havaí, que acontece de 20 a 30 de outubro.
Vencedor de oito kikitos no último festival de Gramado, "Filhas do Vento" é o primeiro filme de ficção do diretor e aborda temas pertinentes às mulheres de qualquer parte do mundo. Rodado numa pequena cidade do interior do Brasil, mostra como os fantasmas da escravidão e do racismo afetam a vida das personagens de forma sutil.
Baseado no diário de Helena Morley, "Vida de Menina", também ganhador de seis kikitos em Gramado, fala do período pós a abolição da escravatura e a proclamação da república no Brasil. A visão de um país adolescente como a menina, que, como nenhuma outra garota de Diamantina, sabe escrever. É neste diário que Helena debocha e desmascara as pretensas virtudes alheias.
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