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20/10/2005
-
18h04
da France Presse, em Londres
Uma exposição de obras em que artistas como Velázquez, Rembrandt, Van Gogh e Frida Kahlo mostram como se viam ou como queriam ser lembrados foi inaugurada nesta quinta-feira na National Portrait Gallery de Londres, onde ficará aberta ao público até o fim de janeiro de 2006.
A exposição, intitulada "Auto-retratos: do Renascimento à Atualidade", é "a mais completa já apresentada em um museu", disse Sandy Nairne, diretor da National Portrait Gallery, que conseguiu a proeza de que museus como a Galeria Uffizi, de Florença, o Museu do Prado, de Madri, o MoMA, de Nova York, e o Museu d'Orsay de Paris cedessem algumas de suas obras-primas para esta mostra.
A presença feminina é forte na mostra londrina, que cobre mais de cinco séculos: dos 56 artistas presentes, 14 são mulheres.
Da italiana Artemisia Gentileschi, filha de Orazio Gentileschi, colega de Caravaggio, que fez um auto-retrato em 1638, até a mexicana Kahlo, cuja obra completa foi um permanente auto-retrato, as artistas revelam o olhar crítico que tinham sobre si mesmas.
Kahlo, que começou a vida artística retratando-se num leito de hospital, às vezes é impiedosa consigo mesma. Mas no quadro de cores vibrantes exposto em Londres, que evoca uma cena do Dia dos Mortos, se mostra de forma quase serena.
A francesa Suzanne Valadon, que foi modelo de Toulose-Lautrec e de Renoir e aprendeu a pintar com Degas, se retrata em "O Quarto Azul", pintado em 1923, como uma odalisca: sensualmente reclinada em um divã azul, com um cigarro na mão.
"Todos ficamos fascinados com a forma como os artistas se viram a si mesmos", explicou Nairne, para quem "mostrar as diferentes formas que os artistas escolheram para pintar sua própria imagem desperta interrogações sobre (su)a psique, (su)a identidade".
A mostra londrina conta ainda com telas de Jan Van Eyck, Francis Bacon, Lucien Freud, Kossoff, Richter, Baselitz, Jenny Saville, Marlene Dumas, Chuck Close, entre outros.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre outras exposições
Mostra em Londres traz obras de Frida Kahlo, Rembrandt e Van Gogh
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Uma exposição de obras em que artistas como Velázquez, Rembrandt, Van Gogh e Frida Kahlo mostram como se viam ou como queriam ser lembrados foi inaugurada nesta quinta-feira na National Portrait Gallery de Londres, onde ficará aberta ao público até o fim de janeiro de 2006.
A exposição, intitulada "Auto-retratos: do Renascimento à Atualidade", é "a mais completa já apresentada em um museu", disse Sandy Nairne, diretor da National Portrait Gallery, que conseguiu a proeza de que museus como a Galeria Uffizi, de Florença, o Museu do Prado, de Madri, o MoMA, de Nova York, e o Museu d'Orsay de Paris cedessem algumas de suas obras-primas para esta mostra.
A presença feminina é forte na mostra londrina, que cobre mais de cinco séculos: dos 56 artistas presentes, 14 são mulheres.
Da italiana Artemisia Gentileschi, filha de Orazio Gentileschi, colega de Caravaggio, que fez um auto-retrato em 1638, até a mexicana Kahlo, cuja obra completa foi um permanente auto-retrato, as artistas revelam o olhar crítico que tinham sobre si mesmas.
Kahlo, que começou a vida artística retratando-se num leito de hospital, às vezes é impiedosa consigo mesma. Mas no quadro de cores vibrantes exposto em Londres, que evoca uma cena do Dia dos Mortos, se mostra de forma quase serena.
A francesa Suzanne Valadon, que foi modelo de Toulose-Lautrec e de Renoir e aprendeu a pintar com Degas, se retrata em "O Quarto Azul", pintado em 1923, como uma odalisca: sensualmente reclinada em um divã azul, com um cigarro na mão.
"Todos ficamos fascinados com a forma como os artistas se viram a si mesmos", explicou Nairne, para quem "mostrar as diferentes formas que os artistas escolheram para pintar sua própria imagem desperta interrogações sobre (su)a psique, (su)a identidade".
A mostra londrina conta ainda com telas de Jan Van Eyck, Francis Bacon, Lucien Freud, Kossoff, Richter, Baselitz, Jenny Saville, Marlene Dumas, Chuck Close, entre outros.
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