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24/10/2005
-
10h35
THIAGO NEY
LÚCIO RIBEIRO
MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo, no Rio
Foi como um teatro do caos a surpreendente apresentação do Arcade Fire, sábado, no Rio, pelo Tim Festival. Eles trocam de instrumentos toda hora, correm pelo palco, se penduram na estrutura da tenda... Tudo isso com a sintomática ajuda de uma sanfona e um violino.
O único disco chama-se "Funeral". Eles se vestem de preto, como se estivessem num... funeral, mas o show foi como uma hipnótica, épica e explosiva celebração. Eles são sete e tocaram "apenas" dez músicas --"apenas" porque foram 50 minutos vigorosos, preenchidos por um rock que bebe muito no folk, no punk e na new wave.
No meio do set, tocam "Brazil", com uma pitada de bossa nova que foi inspirada pelo filme homônimo de Terry Gilliam.
O público, que esgotou os 2.000 lugares do palco, cantou junto em "Wake Up", bateu palmas em "Neighborhood" e pulou incessantemente durante os quase dez minutos de "Rebellion (Lies)".
Só não foi "o" show do festival por culpa do "fator Strokes". A idolatrada banda nova-iorquina fez sua aguardada primeira apresentação no Brasil na sexta-feira, fechando o palco principal (capacidade: 4.000 pessoas).
Como prometido por integrantes da banda em entrevistas, as músicas dos dois primeiros discos tiveram espaço generoso no set. "Is This It", o aclamado álbum de estréia, foi mostrado por inteiro.
Com as canções que têm, os Strokes não precisariam nem fazer muito esforço para ganhar o público, mas eles estavam visivelmente empolgados e emocionados por estar no Brasil --o baterista, Fabrizio Moretti, é carioca, enquanto Julian Casablancas, o vocalista, é filho de John Casablancas, americano praticamente radicado no Brasil.
Eles apresentaram seis canções novas, que estarão no próximo álbum, a ser lançado em janeiro. Mas, inseguros ainda com a execução dessas músicas e temendo pirataria, não permitiram que a MTV, na transmissão do show, mostrasse essas canções.
A exceção era "Juicebox", que vazou para a internet há um mês. "Meu Deus, tinha gente cantando "You Only Live Once'", disse Julian Casablancas para Fabrizio Moretti no hotel em que a banda estava hospedada.
No show extra que fizeram no Rio, anteontem, no Armazém do Cais do Porto, eles mudaram completamente a ordem das músicas. Casablancas não parava de demonstrar seu amor. Fazia o desenho no ar de um coração. E arriscava palavras em português.
Em São Paulo
Ontem, no Anhembi, os canadenses do Arcade Fire foram os primeiros a empolgar os paulistanos em show que durou cerca de uma hora --antes deles, Mundo Livre S/A e M.I.A. passaram pelo palco.
Diminuto nas duas primeiras apresentações, no show do Arcade Fire o público já era estimado entre 30 mil e 35 mil pessoas. Os Strokes fecharam a noite e embalaram a platéia até as 2h.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Tim Festival
Strokes e Arcade arrebatam público no Rio de Janeiro
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LÚCIO RIBEIRO
MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo, no Rio
Foi como um teatro do caos a surpreendente apresentação do Arcade Fire, sábado, no Rio, pelo Tim Festival. Eles trocam de instrumentos toda hora, correm pelo palco, se penduram na estrutura da tenda... Tudo isso com a sintomática ajuda de uma sanfona e um violino.
O único disco chama-se "Funeral". Eles se vestem de preto, como se estivessem num... funeral, mas o show foi como uma hipnótica, épica e explosiva celebração. Eles são sete e tocaram "apenas" dez músicas --"apenas" porque foram 50 minutos vigorosos, preenchidos por um rock que bebe muito no folk, no punk e na new wave.
No meio do set, tocam "Brazil", com uma pitada de bossa nova que foi inspirada pelo filme homônimo de Terry Gilliam.
O público, que esgotou os 2.000 lugares do palco, cantou junto em "Wake Up", bateu palmas em "Neighborhood" e pulou incessantemente durante os quase dez minutos de "Rebellion (Lies)".
Só não foi "o" show do festival por culpa do "fator Strokes". A idolatrada banda nova-iorquina fez sua aguardada primeira apresentação no Brasil na sexta-feira, fechando o palco principal (capacidade: 4.000 pessoas).
Como prometido por integrantes da banda em entrevistas, as músicas dos dois primeiros discos tiveram espaço generoso no set. "Is This It", o aclamado álbum de estréia, foi mostrado por inteiro.
Com as canções que têm, os Strokes não precisariam nem fazer muito esforço para ganhar o público, mas eles estavam visivelmente empolgados e emocionados por estar no Brasil --o baterista, Fabrizio Moretti, é carioca, enquanto Julian Casablancas, o vocalista, é filho de John Casablancas, americano praticamente radicado no Brasil.
Eles apresentaram seis canções novas, que estarão no próximo álbum, a ser lançado em janeiro. Mas, inseguros ainda com a execução dessas músicas e temendo pirataria, não permitiram que a MTV, na transmissão do show, mostrasse essas canções.
A exceção era "Juicebox", que vazou para a internet há um mês. "Meu Deus, tinha gente cantando "You Only Live Once'", disse Julian Casablancas para Fabrizio Moretti no hotel em que a banda estava hospedada.
No show extra que fizeram no Rio, anteontem, no Armazém do Cais do Porto, eles mudaram completamente a ordem das músicas. Casablancas não parava de demonstrar seu amor. Fazia o desenho no ar de um coração. E arriscava palavras em português.
Em São Paulo
Ontem, no Anhembi, os canadenses do Arcade Fire foram os primeiros a empolgar os paulistanos em show que durou cerca de uma hora --antes deles, Mundo Livre S/A e M.I.A. passaram pelo palco.
Diminuto nas duas primeiras apresentações, no show do Arcade Fire o público já era estimado entre 30 mil e 35 mil pessoas. Os Strokes fecharam a noite e embalaram a platéia até as 2h.
Especial
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