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25/10/2005 - 10h00

Ministério da Cultura aumenta verba do audiovisual para R$ 23 mi

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da Folha de S.Paulo, no Rio

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, lançou nesta segunda-feira, no Rio, o terceiro programa de editais de sua gestão para produtos audiovisuais. Serão distribuídos R$ 23 milhões para 182 projetos, uma dotação maior do que as dos editais anteriores --R$ 15 milhões (2003) e R$ 16 milhões (2004).

"É um dos maiores investimentos que o governo federal já fez no setor", exaltou Gil, dando o tom de celebração do ministério que predominou na cerimônia.

Segundo o secretário de Políticas Culturais, Sérgio Sá Leitão, o orçamento da pasta para 2006 será 70% maior do que o deste ano, tornando-se "o maior da história do Minc". Passaria de R$ 480 milhões para cerca de R$ 800 milhões, portanto.

"Eu assumi um compromisso em 2003, no Festival de Gramado, de trabalhar para ver uma produção em torno de cem filmes nos anos seguintes. Já chegamos a 113 e há outros 56 em fase de preparação. O governo se regozija com o fato de ter humildemente contribuído para isso", afirmou Gil para uma platéia de cerca de 200 profissionais do setor, entre eles os diretores Carla Camurati, Domingos Oliveira e Sylvio Back.

"Acho que o cinema brasileiro começa a dar sinais de desejo e, mais do que isso, de possibilidade de se tornar uma atividade sustentável", disse, ainda, Gil.

Para o ministério, o problema agora é como fazer as produções chegarem às telas. "Nossos neurônios estão voltados para a distribuição. O problema da produção está resolvido", afirmou o secretário do Audiovisual, Orlando Senna.

Ele admite que ainda não há um plano fechado para esse elo da cadeia, que passaria pela criação de salas e pelo fortalecimento das distribuidoras nacionais.

Sobre a finalização, etapa que costuma emperrar muitos filmes, Senna disse que já foram lançados dois editais --da Ancine (Agência Nacional do Cinema) e do BNDES-- e que outro pode vir a sair em 2006.

O programa lançado ontem reúne 11 editais. Um deles é para longa-metragens de baixo orçamento, com R$ 1 milhão para cada um dos dez projetos que forem selecionados.

Há, ainda, editais para roteiros de longa-metragem (R$ 500 mil divididos por dez roteiros escolhidos), curtas-metragens (R$ 1,6 milhão, 20 projetos), curtas de temática infanto-juvenil (R$ 1,2 milhão, 20 projetos), curtas de animação (R$ 600 mil, dez projetos), jogos eletrônicos (R$ 500 mil, dez projetos) e teses sobre cinema (R$ 300 mil, oito teses).

O ministério incluiu no mesmo pacote os editais para novas fases de programas já existentes. É o caso do Documenta Brasil, cujos R$ 2,5 milhões saem da Petrobras, o Revelando os Brasis (R$ 1,6 milhão) e o DocTV (R$ 3,7 milhões).

"Com os editais, estamos incentivando fortemente a produção regional", disse Gil, ressaltando uma de suas prioridades.

A chamada para os editais começa agora, e alguns deles se estenderão até março de 2006.

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