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28/10/2005
-
12h15
da Folha Online
Depois de Xuxa e Pelé, o ex-jogador da seleção argentina Diego Maradona, 44, entrevistou Fidel Castro, 79. Fã do líder cubano, o craque tem tatuado na perna o rosto de Fidel. A entrevista deve ser exibida no programa "La Noche del 10" ("A Noite do 10"), de Maradona, na segunda.
O ponto alto da conversa ocorreu quando o ídolo argentino criticou o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o chamou de "assassino". Ele reclamou da presença do líder norte-americano na Cúpula das Américas, em Mar del Plata, agendada para a próxima semana, e disse que vai liderar protestos contra ele na Argentina.
"Na Argentina tem gente que é contrária à presença de Bush, e eu sou o primeiro. Ele nos fez muito mal. No meu humilde modo de pensar, acredito que é um assassino", disse Maradona. "Pisa em nós, e ainda temos que aturá-lo. Vamos concordar com isto? Eu e muitos argentinos não."
Fidel elogiou a atitude de Maradona e declarou que quem preside o império é "persona non grata". Vestido com seu tradicional uniforme verde-oliva, o líder cubano autografou e deu de presente a Maradona um par de luvas de boxe. O artigo lhe foi entregue pelo ex-pugilista Teófilo Stevenson, três vezes campeão olímpico e mundial dos pesos pesados.
O ex-capitão da seleção argentina, vestido com uma camiseta azul com a imagem de "Che" Guevara, agradeceu e afirmou que estava perante seu "Deus". Maradona completou dizendo que havia concretizado um antigo sonho ao entrevistar Fidel Castro.
Esporte
Durante o bate-papo com Fidel, Maradona também afirmou que vai pensar a respeito da oferta para voltar à seleção argentina como auxiliar-técnico. Ele disse, porém, que não aceitará assumir um papel decorativo, "ou será melhor ficar em casa".
Maradona também disparou contra a Fifa. "Não vou pertencer a essa família, por isso minha resistência a tudo o que me é oferecido da parte deles", declarou. "Me convidam a um montão de eventos e eu não vou porque é como tirar dinheiro das pessoas."
Maradona falou ainda sobre sua relação com Pelé. Segundo ele, os dois mantêm um bom relacionamento depois do astro brasileiro ter participado da estréia de seu programa.
Com agências internacionais
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Depois de Xuxa e Pelé, o ex-jogador da seleção argentina Diego Maradona, 44, entrevistou Fidel Castro, 79. Fã do líder cubano, o craque tem tatuado na perna o rosto de Fidel. A entrevista deve ser exibida no programa "La Noche del 10" ("A Noite do 10"), de Maradona, na segunda.
Ismael Francisco/Reuters |
Maradona e Fidel se encontram em Havana |
"Na Argentina tem gente que é contrária à presença de Bush, e eu sou o primeiro. Ele nos fez muito mal. No meu humilde modo de pensar, acredito que é um assassino", disse Maradona. "Pisa em nós, e ainda temos que aturá-lo. Vamos concordar com isto? Eu e muitos argentinos não."
Fidel elogiou a atitude de Maradona e declarou que quem preside o império é "persona non grata". Vestido com seu tradicional uniforme verde-oliva, o líder cubano autografou e deu de presente a Maradona um par de luvas de boxe. O artigo lhe foi entregue pelo ex-pugilista Teófilo Stevenson, três vezes campeão olímpico e mundial dos pesos pesados.
O ex-capitão da seleção argentina, vestido com uma camiseta azul com a imagem de "Che" Guevara, agradeceu e afirmou que estava perante seu "Deus". Maradona completou dizendo que havia concretizado um antigo sonho ao entrevistar Fidel Castro.
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Durante o bate-papo com Fidel, Maradona também afirmou que vai pensar a respeito da oferta para voltar à seleção argentina como auxiliar-técnico. Ele disse, porém, que não aceitará assumir um papel decorativo, "ou será melhor ficar em casa".
Maradona também disparou contra a Fifa. "Não vou pertencer a essa família, por isso minha resistência a tudo o que me é oferecido da parte deles", declarou. "Me convidam a um montão de eventos e eu não vou porque é como tirar dinheiro das pessoas."
Maradona falou ainda sobre sua relação com Pelé. Segundo ele, os dois mantêm um bom relacionamento depois do astro brasileiro ter participado da estréia de seu programa.
Com agências internacionais
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