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04/11/2005 - 23h20

"América" bate recorde e veta beijo gay

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da Folha Online

A novela "América" (Rede Globo) chegou ao fim nesta noite alcançando 66 pontos de média no Ibope e 82% de share (participação de televisores ligados no canal), com pico de 70 pontos.

A trama de Glória Perez marcou um recorde e superou a audiência de sua antecessora, "Senhora do Destino", cujo último capítulo conquistou 60 pontos de média no Ibope (cada ponto eqüivale a 47,5 mil domicílios sintonizados na Grande SP), e os 63 pontos do final de "Celebridade".

E o tão esperado beijo gay de Junior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro) da novela não rolou --uma surpresa da autora que escreveu mais de um final para a trama.

O veto provocou reações inflamadas --de ira à aprovação-- e surgiram propostas de um beijaço em frente à sede da Globo e boicote à próxima novela ("Belíssima").

Outros personagens

Mas se Sol (Deborah Secco) derramou lágrimas em vários capítulos, no final, a choradeira continuou. Presa mais uma vez por entrar ilegalmente nos EUA, ela teve de esperar meses para ver o filho.

No final, Sol ficou com Ed (Caco Ciocler). Ela foi deportada para o Brasil, e o casal foi para o Rio de Janeiro.

Já Tião (Murilo Benício) despertou do coma, teve as terras de volta e se tornou pai de um menino de sua mulher, Simone (Gabriela Duarte). E reencontrou um amigo do pai, que o viu morrer em uma mina. Ele entregou ao peão uma imagem de uma santa --dentro havia diamantes.

No desfecho, May (Camila Morgado) foi desmascarada por Ed e acabou sozinha. Neuta (Eliane Giardini) assumiu Junior (Bruno Gagliasso) e o namorado Dinho (Murilo Rosa). E finalmente a atriz Vera Fischer fez a sua participação anunciada desde o início da novela. Ela viveu uma policial que, disfarçada, prende o vilão Alex (Thiago Lacerda).

Houve dois casamentos, o moderno do "tiozinho" Glauco (Edson Celular) e a lolita Lurdinha (Cléo Pires) na praia. E o de Islene (Paula Burlamaqui) e Feitosa (Aílton Graça).

A rebelde Raíssa (Mariana Ximenes) anunciou que vai estudar em Nova York. Já Nina (Cissa Guimarães) arrumou um namorado casado de novo. E Haydée (Christiane Torloni) ficou com Tony (Floriano Peixoto).

A novela por trás da novela

Criticada antes mesmo de estrear pelas associações de proteção animal por falar do mundo dos rodeios e dos animais, que supostamente seriam maltratados, "América" já começou com uma crise entre o diretor Jayme Monjardim e a autora Glória Perez --que resultou na saída do primeiro.

Com a mudança, a abertura da trama ganhou versão de Ivete Sangalo e a mocinha da trama Sol (Deborah Secco) tornou-se mais humana e perdeu o bronzeado artificial. Sob a batuta de Marcos Schechtman, a trama ficou mais dinâmica. As beldades passaram a usar menos roupa e a ninfeta Lurdinha (Cléo Pires) ganhou mais espaço.

As histórias paralelas da trama, como a do personagem Glauco e Lurdinha, assim como a revoltada Raíssa certamente ajudaram a levantar a popularidade da telenovela. O mesmo aconteceu com a história de Junior (Bruno Gagliasso)e o romance de Neuta e Dinho.

A última crise vivida pelo elenco da trama foi a fofoca de que alguém estaria furtando dinheiro no camarim das atrizes. Lucy Mafra, que vivia Claudete, foi acusada do crime sem provas. A atriz procurou a imprensa para se defender, mas acabou saindo da trama. Segundo a emissora, seu papel iria acabar de qualquer jeito.

Com excesso de polêmicas ou não, o fato é que "América", segundo informou a coluna Ooops, entre merchandising e inserções, deve render entre R$ 260 milhões e R$ 300 milhões. E já tem espaço no mercado internacional.

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