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06/11/2005
-
15h15
SÍLVIA YOSHIDA
da Folha Online
Uma apresentação com quase três horas de duração e uma casa praticamente lotada. Foi assim o show de comemoração de 14 anos do Angra, na noite deste sábado, no Via Funchal, em São Paulo.
A banda paulista de heavy metal melódico subiu ao palco por volta das 22h30 com a promessa de mostrar o repertório de "Temple of Shadows", seu mais novo álbum, lançado em 2004. Mas foram os clássicos colecionados desde 93, quando o grupo soltou "Angels Cry" que, de fato, empolgaram o público.
Não ficaram de fora da lista, claro, as antigas "Carry On", "Angels Cry" e "Stand Away" --uma das últimas músicas, que incendiou os fãs. Na hora de tocar "Rebirth", o vocalista Edu Falaschi anunciou que "essa é uma canção muito importante na história do Angra". A galera, formada por vários pré-adolescentes, foi ao delírio.
Com pouco mais de 30 minutos de show, a banda mal havia encerrado a balada "Wishing Well" quando Falaschi chamou ao palco Kai Hansen, do Gamma Ray. A participação especial, esperada ansiosamente, começou com os dois vocalistas dividindo os microfones em "The Temple of Hate", do mais recente trabalho do Angra.
Hansen, porém, terminou a música e saiu do palco. Os fãs, que esperavam muito mais dele, ficaram decepcionados. A apresentação seguiu com o repertório de "Temple of Shadows", disco temático que conta a história de um cavaleiro medieval que começa a questionar a Igreja Católica durante as Cruzadas.
Neste ponto, o show tornou-se um pouco cansativo. Talvez pelo próprio conceito temático, talvez pelo fato do Angra já ter se apresentado em São Paulo há pouco tempo, em setembro, junto com Whitesnake e Judas Priest no Anhembi.
Com o fim das músicas do álbum, a banda investiu nos hits para fechar a noite. A bela "Nova Era" ajudou a empolgar novamente os fãs. A volta de Kai Hansen ao palco foi um presente para os espectadores. O ex-vocalista do Helloween cantou, justamente, um dos maiores clássicos de sua ex-banda: "I Want Out", escrita por ele para o álbum "Keeper Of The Seven Keys Part II", de 1988.
Hansen se despediu dizendo ao público que o encontraria em duas semanas, quando o Gamma Ray se apresenta no Brasil (em São Paulo, o show acontece dia 19, no Olympia). E o Angra cumpriu a promessa de fazer uma longa comemoração de aniversário --logo no início da apresentação, Falaschi perguntou se alguém "tinha hora para ir embora". Pelo jeito, ninguém tinha mesmo. Perto da 1h30, a banda se reuniu no centro do palco e encerrou o show, após quase três horas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a banda Angra
Leia o que já foi publicado sobre a banda Gamma Ray
Angra faz show para casa lotada
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da Folha Online
Uma apresentação com quase três horas de duração e uma casa praticamente lotada. Foi assim o show de comemoração de 14 anos do Angra, na noite deste sábado, no Via Funchal, em São Paulo.
A banda paulista de heavy metal melódico subiu ao palco por volta das 22h30 com a promessa de mostrar o repertório de "Temple of Shadows", seu mais novo álbum, lançado em 2004. Mas foram os clássicos colecionados desde 93, quando o grupo soltou "Angels Cry" que, de fato, empolgaram o público.
Não ficaram de fora da lista, claro, as antigas "Carry On", "Angels Cry" e "Stand Away" --uma das últimas músicas, que incendiou os fãs. Na hora de tocar "Rebirth", o vocalista Edu Falaschi anunciou que "essa é uma canção muito importante na história do Angra". A galera, formada por vários pré-adolescentes, foi ao delírio.
Com pouco mais de 30 minutos de show, a banda mal havia encerrado a balada "Wishing Well" quando Falaschi chamou ao palco Kai Hansen, do Gamma Ray. A participação especial, esperada ansiosamente, começou com os dois vocalistas dividindo os microfones em "The Temple of Hate", do mais recente trabalho do Angra.
Hansen, porém, terminou a música e saiu do palco. Os fãs, que esperavam muito mais dele, ficaram decepcionados. A apresentação seguiu com o repertório de "Temple of Shadows", disco temático que conta a história de um cavaleiro medieval que começa a questionar a Igreja Católica durante as Cruzadas.
Neste ponto, o show tornou-se um pouco cansativo. Talvez pelo próprio conceito temático, talvez pelo fato do Angra já ter se apresentado em São Paulo há pouco tempo, em setembro, junto com Whitesnake e Judas Priest no Anhembi.
Com o fim das músicas do álbum, a banda investiu nos hits para fechar a noite. A bela "Nova Era" ajudou a empolgar novamente os fãs. A volta de Kai Hansen ao palco foi um presente para os espectadores. O ex-vocalista do Helloween cantou, justamente, um dos maiores clássicos de sua ex-banda: "I Want Out", escrita por ele para o álbum "Keeper Of The Seven Keys Part II", de 1988.
Hansen se despediu dizendo ao público que o encontraria em duas semanas, quando o Gamma Ray se apresenta no Brasil (em São Paulo, o show acontece dia 19, no Olympia). E o Angra cumpriu a promessa de fazer uma longa comemoração de aniversário --logo no início da apresentação, Falaschi perguntou se alguém "tinha hora para ir embora". Pelo jeito, ninguém tinha mesmo. Perto da 1h30, a banda se reuniu no centro do palco e encerrou o show, após quase três horas.
Especial
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