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07/11/2005 - 17h59

Crítica: Show renova Paralamas

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GABRIELA MANZINI
da Folha Online

O repertório do novo show dos Paralamas do Sucesso, lançado no sábado (5) no Tom Brasil--Nações Unidas, incluiu músicas do mais novo CD, "Hoje", mas abriu espaço também a sucessos do passado, excluídos das últimas turnês.

Com isso, a banda conseguiu surpreender até os fãs mais fiéis. Entre os hits inesperadamente revisitados estão "Quase um Segundo", do "Bora Bora" (1988), e "Busca Vida", do "9 Luas" (1996).

"Hoje" é o primeiro álbum totalmente composto e gravado após o acidente de ultraleve com Herbert Vianna, em 2001.

Entre as faixas inéditas apresentadas ao vivo está a versão da banda para "Deus lhe Pague", de Chico Buarque. A parceria com o guitarrista Andreas Kisser do Sepultura, uma das muitas presentes no CD, se repetiu no palco, e ele colaborou com a barulheira de "O Calibre".

O cenário do show é assinado por Raul Mourão, que diz ter buscado inspiração nas obras dos artistas plásticos Emmanuel Nassar e Nicolás Robbio. Os telões ao fundo do palco exibem imagens de videoclipe que realçam as novas letras e engrossam as críticas da banda à realidade socioeconômica brasileira como em "Alagados", do álbum "Selvagem", de 1986.

A canção é uma das que integram um bloco do show onde a influência latina fica mais evidente. Os Paralamas aproveitam o momento para incluir mais uma das novas, "Soledad Cidadão", composta com Manu Chao. A iluminação, de Marcos Olívio, também merece menção. Impressiona sem ofuscar a platéia.

Logo que entraram, os fãs da banda precisaram de apenas alguns minutos para substituir as roupas pelas camisetas da nova turnê. Muitos reclamavam do mapa de assentos da casa, que deixou a pista atrás de fileiras de mesas, acabando com a tradicional multidão às margens do palco. O coro mostrado em canções como "Meu Erro" e "Uma Brasileira", porém, continua infalível.
 

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