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08/11/2005 - 14h23

Conheça as bandas do "Claro que é Rock"

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da Folha Online

Saiba mais sobre as bandas que tocam no "Claro que é Rock".

Nine Inch Nails

O Nine Inch Nails a prova incontestável de que o rock e a eletrônica podem andar juntos e ser grandes amigos. Sob o comando do cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista Trent Reznor, o projeto faz uma instigante mistura de elementos dos dois gêneros. Discos como incensado The downward spiral, de 1994, e With teeth, deste ano, mostram como Trent consegue escrever letras angustiantes e dar a elas os arranjos e a produção que elas merecem para manter toda a carga emocional das palavras. Trent Reznor escreve, antes de tudo, canções. E coloca toda a tecnologia do universo da música eletrônica a serviço delas. Mas sabe também o valor de uma banda para que o rock seja bem feito. Por isso sempre convida bons músicos para garantir que no palco, elas tenham a devida pressão.

Sonic Youth

O Sonic Youth ama a estranheza. Por isso recorre a acordes dissonantes e outras coisas que, até seu surgimento, em 1981, em Nova Iorque, não eram muito comuns no rock (por isso eles são parte do movimento conhecido como no wave, "onda nenhuma", em português). Ainda que o punk tenha mostrado que um pouco de barulho fazia bem ao roquenrol, o Sonic Youth preferiu fazer isso de outra forma - e com muita microfonia. Por isso eles merecem o crédito de banda influente no indie rock do mundo todo. Discos como Evol, Sister e Daydream nation fizeram a cabeça de gente como Kurt Cobain, líder do Nirvana, e o mestre Neil Young, ambos fãs confessos do Sonic Youth. Ainda hoje, mais de 20 depois de seu surgimento, a banda mostra fôlego para ser inventiva e relevante.

Iggy And The Stooges

O ano era 1967 e nos Estados Unidos a juventude paz e amor estava no auge de sua luta contra violência e por um mundo melhor. O que ninguém contava era com os Stooges. Iggy Pop, Dave Alexander e os irmãos Ron e Scott Asheton assustaram todos: primeiro em Michigan e depois no mundo inteiro. Contra a psicodelia, músicas primárias, tocadas com ferocidade. Letras que beiravam o vulgar falando de sexo e drogas sem muito refinamento poético. E no palco, um desvairado cantando as músicas. Iggy Pop era imprevisível. Não raro ele se cortava durante os shows e passava o resto da apresentação sangrando. Às vezes mergulhava na platéia. Chegou a vomitar o palco. Por isso que se diz por aí que Iggy Pop é o pai do punk.

The Flaming Lips

A história do Flaming Lips, reza a lenda, começou quando o fundador Wayne Coyne roubou uns instrumentos musicais de uma igreja de Oklahoma, sua cidade natal, e chamou seu irmão e um amigo para fundar a banda. O que começou esquisito só fez continuar assim ao longo da carreira. Os Flaming Lips são elogiados por sua capacidade de juntar belas melodias com experimentações diversas de estúdio, o que faz com que os discos sejam sempre ricos em detalhes. O cuidado com sua arte vai além da música. A banda tem um show com vários recursos cênicos e extravagantes projeções no telão - editadas pelos próprios integrantes. Isso sem falar nas roupas de bicho de pelúcia que usam no palco, o que anima muitos fãs a comparecer também fantasiados aos shows, tornando assim cada apresentação ainda mais divertida.

Suicidal Tendencies

Foi com o Suicidal Tendencies que o hardcore e o skate se encontraram. Era de se esperar, já que o vocalista e líder da banda, Mike Muir, é irmão de Jim Muir, um dos Z-Boys - moleques que revolucionaram a forma de andar de skate durante os anos 70, na Califórnia (a história pode ser conferida nos cinemas com o filme Os Reis de Dogtown). A intimidade da banda com o assunto rendeu clássicos como Possessed to Skate. O Suicidal Tendencies fez sua fama entre amantes do hardcore e do metal, a despeito de alguns boicotes que sofria por conta da postura firme e mesmo do nome polêmico que tinha. A urgência das músicas e as mensagens diretas encontraram eco na juventude que contestava o sistema, como em dois dos seus maiores clássicos, You Can't Bring me Down e Institutionalized.

Good Charlotte

Os irmãos gêmeos Joel e Benji Madden não pensavam muito em entrar para o mundo da música até assistirem a um show dos Beastie Boys em 1995. Foi o bastante para entrar na pilha, juntar uns colegas na escola e em sem seguida fundar o Good Charlotte, mesmo que ninguém soubesse direito tocar. Com o tempo as coisas se ajustaram e a banda também teve a sorte de ter os dois irmãos contratados como VJs da MTV. A exposição ajudou a catapultar o Good Charlotte, que em 2002 chegou ao primeiro disco, The young and the hopeless. Dois anos depois, The chronicles of life and death confirmou a banda como uma das mais bem sucedidas do pop rock americano contemporâneo.

Nação Zumbi

Acompanhando Chico Science, a Nação Zumbi foi figura central do último grande movimento inovador da música brasileira. À frente da cena do Mangue Bit, eles misturaram rock, elementos folclóricos de Pernambuco, soul, funk e fizeram um tipo de música que ninguém tinha feito. Com a morte de Science, a banda mostrou um poder de reação invejável. O lançamento de Radio S.AM.BA, Nação Zumbi e, este ano, Futura, mostra uma banda madura, ainda mais dedicada ao trabalho meticuloso de tentar soluções diferentes para o som de suas músicas e com um som sempre potente que cresce ainda mais ao vivo graças à habilidade do guitarrista Lúcio Maia, um dos grandes nomes da sua geração.

Cachorro Grande

As performances do Cachorro Grande costumam ser incendiárias. Já teve instrumento quebrado em cena, integrante ferido por uma guitarra voadora e tudo. Foi assim que eles começaram a chamar a atenção em Porto Alegre. Com seus terninhos mods e um comportamento frenético no palco, eles encarnam bem o espírito rock gaúcho. Depois de dois discos independentes, a banda conseguiu um contrato com uma gravadora grande, o que garante que o terceiro álbum, Na Pista, tenha uma distribuição nacional bem organizada. O som, que bebe na fonte dos anos 60, cai como uma luva em grandes espetáculos como shows a céu aberto.

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