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09/11/2005
-
13h32
da Efe, em Londres
A escritora britânica Judith Kelly, autora de um best-seller autobiográfico sobre sua infância traumática em um convento de freiras, admitiu ter plagiado, entre outros, Graham Green e Charlotte Bronte.
Judith Kelly conseguiu vender 30 mil exemplares de seu livro "Rock me gently" antes da descoberta do plágio e de sua editora, a Bloomsbury, se negar a publicar uma edição de bolso, informa hoje o jornal "The Times".
"Rock me gently" relata as experiências de Kelly e suas amigas em um convento de freiras na localidade de Bexhill, East Sussex, na década de 50. O livro narra a morte de duas jovens de 11 anos, que se afogaram no mar diante da total passividade das freiras encarregadas de vigiar as meninas. As religiosas se limitaram a rezar.
Kelly, 61, foi enviada a esse convento com oito anos de idade após a morte do pai alcoólatra. A escritora demorou sete anos para escrever o livro, após várias tentativas frustradas a partir de um diário, que escreveu enquanto esteve no convento.
Kelly encontrou um agente literário que viu o potencial do seu relato e estimulou a escritora a ler outros autores para melhorar seu estilo.
"Eu li e reli, e tomei muitas notas de outros livros, anotando muitas vezes o título e o número da página junto a uma frase de que tinha gostado. Sabia que tinha uma história comovente a contar", afirmou a autora ao jornal.
Quando finalmente conseguiu escrever o livro, quatro anos depois, tinha esquecido de que algumas dessas passagens estavam tomadas por essas notas, explicou Kelly. Alguns dos parágrafos provêm quase diretamente de obras famosas como "Jane Eyre", de Charlotte Bronte, "Brighton Rock", de Graham Greene, e "Fludd", de Hilary Mantel.
Judith Kelly decidiu, apesar de tudo, reescrever esses parágrafos com a esperança de que a Bloomsbury decidisse publicar alguma nova edição, mas também, segundo afirma, para que os leitores não duvidem da veracidade do que conta.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre plágio
Escritora britânica admite plágios
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A escritora britânica Judith Kelly, autora de um best-seller autobiográfico sobre sua infância traumática em um convento de freiras, admitiu ter plagiado, entre outros, Graham Green e Charlotte Bronte.
Judith Kelly conseguiu vender 30 mil exemplares de seu livro "Rock me gently" antes da descoberta do plágio e de sua editora, a Bloomsbury, se negar a publicar uma edição de bolso, informa hoje o jornal "The Times".
"Rock me gently" relata as experiências de Kelly e suas amigas em um convento de freiras na localidade de Bexhill, East Sussex, na década de 50. O livro narra a morte de duas jovens de 11 anos, que se afogaram no mar diante da total passividade das freiras encarregadas de vigiar as meninas. As religiosas se limitaram a rezar.
Kelly, 61, foi enviada a esse convento com oito anos de idade após a morte do pai alcoólatra. A escritora demorou sete anos para escrever o livro, após várias tentativas frustradas a partir de um diário, que escreveu enquanto esteve no convento.
Kelly encontrou um agente literário que viu o potencial do seu relato e estimulou a escritora a ler outros autores para melhorar seu estilo.
"Eu li e reli, e tomei muitas notas de outros livros, anotando muitas vezes o título e o número da página junto a uma frase de que tinha gostado. Sabia que tinha uma história comovente a contar", afirmou a autora ao jornal.
Quando finalmente conseguiu escrever o livro, quatro anos depois, tinha esquecido de que algumas dessas passagens estavam tomadas por essas notas, explicou Kelly. Alguns dos parágrafos provêm quase diretamente de obras famosas como "Jane Eyre", de Charlotte Bronte, "Brighton Rock", de Graham Greene, e "Fludd", de Hilary Mantel.
Judith Kelly decidiu, apesar de tudo, reescrever esses parágrafos com a esperança de que a Bloomsbury decidisse publicar alguma nova edição, mas também, segundo afirma, para que os leitores não duvidem da veracidade do que conta.
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