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14/11/2005
-
11h01
da Efe, em Lima
O escritor português José Saramago disse, em entrevista publicada ontem pelo jornal peruano "El Comercio", estar decepcionado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Saramago expressou decepção com o presidente brasileiro, ao afirmar que "o Partido dos Trabalhadores parecia honesto, parecia que uma luz havia se acendido e, três anos depois, Lula não fez muito do que tinha prometido".
O escritor português também disse que os movimentos indígenas na América Latina chegaram ao ponto de dizer "estamos fartos". O autor, Nobel de Literatura de 1998, ratificou o apoio ao Exército Zapatista de Libertação Nacional do México e disse que "a América precisa dos indígenas, que eram os donos da terra".
Para o autor de "As Intermitências da Morte", "o direito dos indígenas de falar e participar na região não deve ficar só na retórica."
Além de ter criticado Lula, Saramago afirmou que o presidente peruano, Alejandro Toledo, de origem indígena, também "cometeu erros gravíssimos". "Às vezes se pensa que o pobre é sempre uma boa pessoa e isso só é reflexo da má consciência que temos. Não sei o que aconteceu com o presidente Toledo."
O escritor disse que "mais uma vez se frustram as esperanças da população, que são infinitas". Ele acrescentou: "na Europa nos alegramos com a eleição de Alejandro Toledo, mas não sei se é o poder que muda e até corrompe as pessoas".
Saramago disse esperar que o ex-governante peruano Alberto Fujimori (1990-2000), detido no Chile, não retorne ao poder no país andino.
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Saramago se diz decepcionado com Lula
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O escritor português José Saramago disse, em entrevista publicada ontem pelo jornal peruano "El Comercio", estar decepcionado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Saramago expressou decepção com o presidente brasileiro, ao afirmar que "o Partido dos Trabalhadores parecia honesto, parecia que uma luz havia se acendido e, três anos depois, Lula não fez muito do que tinha prometido".
O escritor português também disse que os movimentos indígenas na América Latina chegaram ao ponto de dizer "estamos fartos". O autor, Nobel de Literatura de 1998, ratificou o apoio ao Exército Zapatista de Libertação Nacional do México e disse que "a América precisa dos indígenas, que eram os donos da terra".
Para o autor de "As Intermitências da Morte", "o direito dos indígenas de falar e participar na região não deve ficar só na retórica."
Além de ter criticado Lula, Saramago afirmou que o presidente peruano, Alejandro Toledo, de origem indígena, também "cometeu erros gravíssimos". "Às vezes se pensa que o pobre é sempre uma boa pessoa e isso só é reflexo da má consciência que temos. Não sei o que aconteceu com o presidente Toledo."
O escritor disse que "mais uma vez se frustram as esperanças da população, que são infinitas". Ele acrescentou: "na Europa nos alegramos com a eleição de Alejandro Toledo, mas não sei se é o poder que muda e até corrompe as pessoas".
Saramago disse esperar que o ex-governante peruano Alberto Fujimori (1990-2000), detido no Chile, não retorne ao poder no país andino.
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