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18/11/2005
-
09h03
SÉRGIO RIZZO
do Guia da Folha
Até agora, o americano Liev Schreiber era mais conhecido como um dos atores da série "Pânico" ou como o filho de Meryl Streep na refilmagem de "Sob o Domínio do Mal". A partir de "Uma Vida Iluminada", as notas biográficas talvez o mencionem, com mais entusiasmo, como diretor e roteirista. Sua estréia tem um caráter acidental -- gostou do romance homônimo de Jonathan Foer, começou a roteirizá-lo e, então, notou que seria inevitável realizar a adaptação. Essa mesma sensação de "fisgada" se reproduz no filme em relação ao público. Uma vez dentro dele, difícil desembarcar.
A leveza inicial ajuda a criar simpatia e a lançar o anzol. Jonathan (Elijah Wood, o Frodo de "O Senhor dos Anéis") é um judeu americano que coleciona obsessivamente os mais variados objetos, desde que representem, para ele, um momento especial na trajetória da família. Quando descobre uma foto do avô na juventude, ao lado da moça que lhe salvou a vida durante a Segunda Guerra Mundial, na Ucrânia, decide viajar até lá para encontrá-la e agradecê-la.
Como em todo bom filme de viagem, Jonathan descobrirá diversas coisas não previstas pelo caminho. Terá, para isso, a valiosa ajuda de seus cicerones em território estranho: um jovem ucraniano que fala inglês macarrônico (Eugene Hutz), seu avô (Boris Leskin), especialista em atender grupos de turistas judeus, e um cachorro temperamental.
A trupe, desenhada de forma caricatural, carrega uma espécie de vacina contra a dramaticidade, como se não houvesse lugar no filme para tratar de coisa séria com gente assim na tela. Mas há, sim, e quando isso ocorre o peso da história vem embebido de um sentimento agridoce que põe em outra perspectiva a jornada de Jonathan (e não só dele) rumo às origens.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Liev Schreiber
Ator de "Pânico" estréia na direção
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do Guia da Folha
Até agora, o americano Liev Schreiber era mais conhecido como um dos atores da série "Pânico" ou como o filho de Meryl Streep na refilmagem de "Sob o Domínio do Mal". A partir de "Uma Vida Iluminada", as notas biográficas talvez o mencionem, com mais entusiasmo, como diretor e roteirista. Sua estréia tem um caráter acidental -- gostou do romance homônimo de Jonathan Foer, começou a roteirizá-lo e, então, notou que seria inevitável realizar a adaptação. Essa mesma sensação de "fisgada" se reproduz no filme em relação ao público. Uma vez dentro dele, difícil desembarcar.
A leveza inicial ajuda a criar simpatia e a lançar o anzol. Jonathan (Elijah Wood, o Frodo de "O Senhor dos Anéis") é um judeu americano que coleciona obsessivamente os mais variados objetos, desde que representem, para ele, um momento especial na trajetória da família. Quando descobre uma foto do avô na juventude, ao lado da moça que lhe salvou a vida durante a Segunda Guerra Mundial, na Ucrânia, decide viajar até lá para encontrá-la e agradecê-la.
Como em todo bom filme de viagem, Jonathan descobrirá diversas coisas não previstas pelo caminho. Terá, para isso, a valiosa ajuda de seus cicerones em território estranho: um jovem ucraniano que fala inglês macarrônico (Eugene Hutz), seu avô (Boris Leskin), especialista em atender grupos de turistas judeus, e um cachorro temperamental.
A trupe, desenhada de forma caricatural, carrega uma espécie de vacina contra a dramaticidade, como se não houvesse lugar no filme para tratar de coisa séria com gente assim na tela. Mas há, sim, e quando isso ocorre o peso da história vem embebido de um sentimento agridoce que põe em outra perspectiva a jornada de Jonathan (e não só dele) rumo às origens.
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