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22/11/2005 - 19h07

"Supernanny" estréia em março no SBT

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KARINA KLINGER
da Folha Online

A TV já ensinou a cozinhar, deu dicas de vestibular e de artesanato, mas educar as crianças --tarefa complexa até para pais experientes-- é uma novidade no Brasil. No mês de março, o SBT estréia a sua versão do reality show de sucesso internacional, "Supernanny, a Super Babá".

Divulgação
A inglesa Jo Frost, que começou com o reality show "Supernanny"
A inglesa Jo Frost, que começou com o reality show "Supernanny"
No programa exibido para mais de 47 países, Jo Frost, 34, uma babá inglesa com 16 anos de experiência, atende famílias que buscam ajuda para educar e controlar da maneira correta os pequenos .

Somente nos Estados Unidos, a atração tem mais de 10 milhões de telespectadores fiéis. No Brasil, a produção foi exibida pela GNT.

Já em terras nacionais quem encarnará a Mary Poppins do século 21 será a professora Cristina Poli, 60, estreante nas telas. Nascida na Argentina, a educadora mora no Brasil há mais de 20 anos e trabalha em uma escola bilingüe em SP, onde dá aulas de inglês.

Divulgação
Cristina Poli, a "Supernanny" da versão brasileira do SBT
Cristina Poli, a "Supernanny" da versão brasileira do SBT, que estréia em março
Cristina já adianta que não gosta do termo pestinha para classificar crianças problemáticas. "As pessoas não sabem, mas as crianças precisam e até gostam de limites. Eles podem chorar e espernear. Pode ser algo penoso no começo, mas se encaixam depois", opina.

Por enquanto a professora e super babá já resolveu o caso de duas famílias de São Paulo, pois o reality show será gravado. O próximo passo é atender famílias no interior de SP.

Apesar de fazer tudo para manter o segredo do programa até sua estréia, Cristina contou à Folha Online que um dos casos resolvidos envolveu uma menina de 3,5 anos. Segundo ela, a pequena manipulava os outros irmãos e fazia o que bem queria. Sua lista de pontos negativos não era nada original e incluía birra na hora de dormir, não comer na mesa com a família e não tomar banho na hora certa.

Para a professora, o principal problema enfrentado pelos pais na hora de educar a prole é não saber impor limites. "O que muda são as famílias, pois os problemas são os mesmos", revela ela, que na atração costuma acompanhar a família inscrita por uma semana.

"Nos primeiros dias, só fico observando. Se o problema é a hora de dormir, estou na casa da família à noite. Se for na hora da escola, estou lá pela manhã. Depois converso com os pais, aponto os problemas e dou sugestões de mudanças", conta Cristina.

Além de trabalhar com crianças desde os 20 anos, a supernanny dos trópicos é mãe de três e avó de cinco com 7 anos, 4 anos e 4 meses. Usando roupas discretas e óculos conservadores --adereços de Jo Frost que foram impostos pelo empresa que vendeu o programa ao SBT--, Cristina já adianta que não quer fazer crianças ou pais chorarem.

As broncas, aliás, nunca são dadas por ela, mas pelos pais. Com uma voz suave de avó, que aparentemente deixa os netos bem à vontade, ela diz que quer fazer as famílias felizes. "Sei que posso ter críticas dos colegas, mas o importante para mim é resolver os problemas. Até o momento não tive divergências de opinião com os pais", diz.

Cerca de 4.960 famílias já se inscreverem para participar do reality show, no site do SBT. E a emissora ainda recebe inscrições de interessados, segundo informou a sua assessoria de imprensa.

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