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23/11/2005
-
13h39
TANGI QUEMENER
da France Presse, em Long Beach (EUA)
"Para Marilyn. Espero que isto te ajude a chegar na hora. Com todo o meu amor, Joe". O apaixonado bilhete deixado junto com o estojo de maquiagem dourado com um relógio revela, como outros objetos, a intimidade da mítica atriz de "Os Homens Preferem as Loiras".
Expostos em um museu no navio Queen Mary, atracado no porto de Long Beach (sul de Los Angeles), cerca de 350 objetos que pertenceram à atriz, todos adquiridos por um admirador milionário, aparecem pela primeira vez desde a morte da estrela, em 1962, aos 36 anos.
"Marilyn era famosa por seus atrasos e Joe DiMaggio lhe deu este presente", explicou Felton Hyche, vice-presidente do Queen Mary, em alusão ao estojo-relógio.
A atriz, cujo nome verdadeiro era Norma Jean Baker, casou-se em 1954 com DiMaggio, então um famoso jogador de beisebol, e os dois se tornaram um dos casais mais glamourosos de Hollywood. Ele foi seu terceiro marido, depois do primeiro casamento aos 16 anos com James E. Dougherty, um irlandês de 21 anos, e com o escritor Robert Slatzer.
Segundo Hyche, outros objetos dão pistas dos desencontros de um casamento que durou apenas 274 dias: uma raquete de tênis que DiMaggio deu à atriz, apesar de ela ser uma "terrível jogadora". A exposição mostra, ainda, um casaco de visom que trazia as iniciais "MD" de "Marilyn DiMaggio" seu nome de casada. Segundo vários boatos publicados na imprensa, DiMaggio não conseguiu suportar a fama da esposa, uma mulher adorada por homens e mulheres da época.
Segundo a biógrafa Maury Allen, Joe DiMaggio havia deixado seu trabalho em 1º de agosto de 1962 e pretendia voltar a se casar com a atriz. Mas não houve tempo: Marylin, nascida na Califórnia em 1926 e já divorciada do quarto marido, o dramaturgo Arthur Miller, foi encontrada morta em 5 de agosto. O inquérito policial considerou o fato possível suicídio, embora outras possibilidades tenham sido levantadas, inclusive a de assassinato. Três dias depois, Joe DiMaggio celebrou o funeral em particular.
O casaco pendurado em uma das paredes do navio de cruzeiros é apenas uma das caríssimas peças do vestuário da atriz, que se tornou um símbolo sexual. Mas também há outras de menor valor, como uma bata rosa, jeans e camisas. Todas expostas sem qualquer tipo de isolamento.
"As pessoas morrem de vontade de tocá-las, é preciso fazer um enorme esforço para contê-las!", reclamou Emily Orcutt-Clenard, uma das guias da exposição, que revelou em voz baixa um dos segredos da lenda.
"Marilyn não era loira verdadeira, seus cabelos eram castanhos", disse. Segundo várias notícias, foi Emmeline Snively, a primeira agente de Monroe, quem a aconselhou a tingir os cabelos logo no início da carreira.
Uma seção chamada "Marilyn íntima" mostra curiosidades da atriz, como o hábito de marcar a roupa íntima com seu nome para que não desaparecesse nos estúdios, revela Hyche. Entre as peças mais pessoais da atriz, a mostra exibe suas jóias, um relógio Bulova e uma minúscula estatueta da Virgem da qual nunca se separava.
Fotos raras, como a famosa capa da primeira edição da revista Playboy de 1953, a da revista "Life" de 15 de agosto de 1960 e outras ilustram a coleção de objetos, pertencentes ao empresário Robert Otto, e que ficará ao alcance do público em Long Beach durante um ano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Marilyn Monroe
Mostra exibe peças de Marilyn Monroe
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da France Presse, em Long Beach (EUA)
"Para Marilyn. Espero que isto te ajude a chegar na hora. Com todo o meu amor, Joe". O apaixonado bilhete deixado junto com o estojo de maquiagem dourado com um relógio revela, como outros objetos, a intimidade da mítica atriz de "Os Homens Preferem as Loiras".
Expostos em um museu no navio Queen Mary, atracado no porto de Long Beach (sul de Los Angeles), cerca de 350 objetos que pertenceram à atriz, todos adquiridos por um admirador milionário, aparecem pela primeira vez desde a morte da estrela, em 1962, aos 36 anos.
Nick Ut/AP Photo |
Exposição foi montada dentro do navio Queen Mary |
A atriz, cujo nome verdadeiro era Norma Jean Baker, casou-se em 1954 com DiMaggio, então um famoso jogador de beisebol, e os dois se tornaram um dos casais mais glamourosos de Hollywood. Ele foi seu terceiro marido, depois do primeiro casamento aos 16 anos com James E. Dougherty, um irlandês de 21 anos, e com o escritor Robert Slatzer.
Segundo Hyche, outros objetos dão pistas dos desencontros de um casamento que durou apenas 274 dias: uma raquete de tênis que DiMaggio deu à atriz, apesar de ela ser uma "terrível jogadora". A exposição mostra, ainda, um casaco de visom que trazia as iniciais "MD" de "Marilyn DiMaggio" seu nome de casada. Segundo vários boatos publicados na imprensa, DiMaggio não conseguiu suportar a fama da esposa, uma mulher adorada por homens e mulheres da época.
Segundo a biógrafa Maury Allen, Joe DiMaggio havia deixado seu trabalho em 1º de agosto de 1962 e pretendia voltar a se casar com a atriz. Mas não houve tempo: Marylin, nascida na Califórnia em 1926 e já divorciada do quarto marido, o dramaturgo Arthur Miller, foi encontrada morta em 5 de agosto. O inquérito policial considerou o fato possível suicídio, embora outras possibilidades tenham sido levantadas, inclusive a de assassinato. Três dias depois, Joe DiMaggio celebrou o funeral em particular.
O casaco pendurado em uma das paredes do navio de cruzeiros é apenas uma das caríssimas peças do vestuário da atriz, que se tornou um símbolo sexual. Mas também há outras de menor valor, como uma bata rosa, jeans e camisas. Todas expostas sem qualquer tipo de isolamento.
"As pessoas morrem de vontade de tocá-las, é preciso fazer um enorme esforço para contê-las!", reclamou Emily Orcutt-Clenard, uma das guias da exposição, que revelou em voz baixa um dos segredos da lenda.
"Marilyn não era loira verdadeira, seus cabelos eram castanhos", disse. Segundo várias notícias, foi Emmeline Snively, a primeira agente de Monroe, quem a aconselhou a tingir os cabelos logo no início da carreira.
Uma seção chamada "Marilyn íntima" mostra curiosidades da atriz, como o hábito de marcar a roupa íntima com seu nome para que não desaparecesse nos estúdios, revela Hyche. Entre as peças mais pessoais da atriz, a mostra exibe suas jóias, um relógio Bulova e uma minúscula estatueta da Virgem da qual nunca se separava.
Fotos raras, como a famosa capa da primeira edição da revista Playboy de 1953, a da revista "Life" de 15 de agosto de 1960 e outras ilustram a coleção de objetos, pertencentes ao empresário Robert Otto, e que ficará ao alcance do público em Long Beach durante um ano.
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