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24/11/2005
-
14h40
da Folha Online
A escultora Dolly Moreno, americana de origem egípcia radicada no Brasil há 34 anos, será uma das artistas brasileiras a participar da quinta edição da Bienal Internacional de Arte Contemporânea. O evento acontecerá entre os dias 3 e 11 de dezembro, na Fortezza da Basso, em Florença, na Itália.
"Ponto de Ruptura", uma escultura em aço inox e latão polido, com 1,80 m de altura, foi a obra escolhida para a exposição. O trabalho reflete a vida da artista e remete à sua experiência como exilada. Aos 25 anos, casada e mãe de três filhas, Dolly teve que sair do Egito, sua terra natal, por causa da Revolução de Nasser --era filha de mãe russa e pai judeu de origem grega.
Antes de chegar ao Brasil, Dolly morou na França, onde permaneceu por dois anos, e então mudou-se para os Estados Unidos. Depois de sete anos por lá, Dolly veio para o Brasil, motivada por uma proposta de emprego do marido.
Presidida por Pasquale Celona, a Bienal de Florença reuniu 890 artistas de 72 países, em sua última edição, em 2003. Estreante na mostra, a artista plástica traz em seu currículo participações em importantes exposições nacionais, como a Bienal de São Paulo, e internacionais, onde suas obras estiveram ao lado de grandes nomes como Chagall, Linchtenstein, Picasso, Rauschenberg e Henry Moore.
Perfil
Expondo seu trabalho há quase 30 anos, em vários países do mundo, Dolly Moreno conquistou reconhecimento com suas esculturas em aço inox volumosas, cuja estrutura forte chama a atenção. As esculturas de Dolly sempre apresentam volumes em pontos que parecem prestes a se partir, dando a impressão de que estão na iminência de desabar.
Na peça "Ponto de Ruptura", especificamente, bolas em latão polido fluem dos vazios da ruptura do aço. O objetivo, na visão da artista, é transmitir que mesmo o caos se transforma em arte. É o que ela chama de "equilíbrio no desequilíbrio". "Minhas esculturas parecem sempre estar a ponto de quebrar, de cair, mas nunca o fazem, assim como eu", compara.
Antes de sua fase atual, em que o aço inox é protagonista, Dolly trabalhou com madeira, mármore e bronze.
As peças de Dolly fazem parte do acervo de importantes museus, como o Museu de Arte Moderna, em São Paulo, e o Maquete Museum of Art, em Illinois, nos Estados Unidos; de galerias como Ridies, na Alemanha; e de instituições como o Hospital Israelita Albert Einstein e a Universidade de Jerusalém, entre outros.
Sua formação inclui passagens pela Universidade de Artes Plásticas do Cairo e L'Atelier de Alexandria, além de cursos na Escola de Belas Artes, em Paris, e o Queens College de Nova York. No Brasil, fez cursos de escultura na Faculdade Armando Álvares Penteado, em São Paulo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Bienais
Dolly Moreno expõe em Florença
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A escultora Dolly Moreno, americana de origem egípcia radicada no Brasil há 34 anos, será uma das artistas brasileiras a participar da quinta edição da Bienal Internacional de Arte Contemporânea. O evento acontecerá entre os dias 3 e 11 de dezembro, na Fortezza da Basso, em Florença, na Itália.
Divulgação |
Trabalho reflete exílio da artista |
Antes de chegar ao Brasil, Dolly morou na França, onde permaneceu por dois anos, e então mudou-se para os Estados Unidos. Depois de sete anos por lá, Dolly veio para o Brasil, motivada por uma proposta de emprego do marido.
Presidida por Pasquale Celona, a Bienal de Florença reuniu 890 artistas de 72 países, em sua última edição, em 2003. Estreante na mostra, a artista plástica traz em seu currículo participações em importantes exposições nacionais, como a Bienal de São Paulo, e internacionais, onde suas obras estiveram ao lado de grandes nomes como Chagall, Linchtenstein, Picasso, Rauschenberg e Henry Moore.
Divulgação |
A artista Dolly Moreno |
Expondo seu trabalho há quase 30 anos, em vários países do mundo, Dolly Moreno conquistou reconhecimento com suas esculturas em aço inox volumosas, cuja estrutura forte chama a atenção. As esculturas de Dolly sempre apresentam volumes em pontos que parecem prestes a se partir, dando a impressão de que estão na iminência de desabar.
Na peça "Ponto de Ruptura", especificamente, bolas em latão polido fluem dos vazios da ruptura do aço. O objetivo, na visão da artista, é transmitir que mesmo o caos se transforma em arte. É o que ela chama de "equilíbrio no desequilíbrio". "Minhas esculturas parecem sempre estar a ponto de quebrar, de cair, mas nunca o fazem, assim como eu", compara.
Antes de sua fase atual, em que o aço inox é protagonista, Dolly trabalhou com madeira, mármore e bronze.
As peças de Dolly fazem parte do acervo de importantes museus, como o Museu de Arte Moderna, em São Paulo, e o Maquete Museum of Art, em Illinois, nos Estados Unidos; de galerias como Ridies, na Alemanha; e de instituições como o Hospital Israelita Albert Einstein e a Universidade de Jerusalém, entre outros.
Sua formação inclui passagens pela Universidade de Artes Plásticas do Cairo e L'Atelier de Alexandria, além de cursos na Escola de Belas Artes, em Paris, e o Queens College de Nova York. No Brasil, fez cursos de escultura na Faculdade Armando Álvares Penteado, em São Paulo.
Especial
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