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30/11/2005 - 11h21

Lisboa lembra 70 anos sem Fernando Pessoa

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da Efe, em Lisboa

Os 70 anos da morte de Fernando Pessoa, o mais representativo dos poetas portugueses do século passado, serão lembrados em Lisboa com leituras de poemas, um debate sobre sua trajetória e uma exposição de pintores cubanos, entre outros atos.

A Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, onde o escritor viveu os últimos 15 anos de suas vida, será palco do lançamento do projeto "Wordsong Pessoa", com livro, CD e DVD que abordam de forma inédita a obra do poeta e que serão comercializados a partir de fevereiro de 2006.

A vida e a obra de Fernando Antonio Nogueira Pessoa (1888-1935) serão lembradas com a apresentação desse projeto, que reúne 14 poemas com música de Alexandre Cortez, Pedro D'Orey, Nuno Grácio e Filipe Valentim, além de contar com um vídeo de Rita Sá.

A Casa Fernando Pessoa, em colaboração com o Teatro Municipal São Luiz, também organizou uma leitura de poemas do autor por escritores, artistas e personalidades portuguesas de diferentes campos em seu jardim de inverno.

Após as leituras, haverá um debate com o tema "Fernando Pessoa e o Futuro da Literatura", de que participarão, entre outros, José Afonso Furtado, Richard Zenith, Manuel Parreira da Silva e Fernando Cabral Martins.

Além disso, uma galeria de Lisboa irá inaugurar hoje a exposição "Mar Português", em homenagem ao poeta, com a apresentação de um conjunto de obras de pintores cubanos.

Vida

Fernando Pessoa, que usou heterônimos como Bernardo Soares, Chevalier de Pas, Alexander Search, Alberto Caeiro e Alvaro de Campos para assinar suas obras, nasceu em Lisboa em 13 de junho de 1888. O poeta viveu na África do Sul de 1896 a 1905, quando voltou a Lisboa, onde em 1915 começou a publicar seus poemas com estilo modernista, tanto em inglês como em português.

Em vida, Pessoa só teve um livro de poemas publicado, "Mensagem" (1934), e sua obra mais popular, "O Livro do Desassossego", um romance inacabado e escrito em forma de diário, só foi editado anos após sua morte, em 30 de novembro de 1935.

Pessoa tinha 47 anos quando morreu de cirrose hepática e hoje seus restos repousam em um túmulo de mármore no claustro do Monastério dos Jerônimos, o mais emblemático monumento português, perto dos poetas Luiz Vaz de Camões e Alexandre Herculano.

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