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02/12/2005
-
11h07
THIAGO NEY
da Folha de S.Paulo
O show de Porto Alegre, na segunda, foi mais "calmo"; já no de Curitiba, anteontem, o rock correu solto. Dá para resumir mais ou menos assim as duas primeiras apresentações do Pearl Jam no Brasil. Hoje e amanhã é a vez do estádio do Pacaembu. A banda de Seattle é famosa por mudar sempre a lista de canções que toca no palco, por isso, os fãs estão correndo atrás do grupo.
Em Porto Alegre, a Folha conversou com Marcelo Mota, 30, gerente de varejo, que, além da apresentação do ginásio Gigantinho, assistiria às outras quatro que a banda faz no país. "Cada segundo ao lado deles é importantíssimo. Tenho todos os CDs e quero ver todos os shows", disse ele.
Como Mota, muitos dos 40 mil ingressos colocados à venda em cada um dos dias de São Paulo, estão nas mãos de gente que está excursionando atrás do Pearl Jam. O consultor comercial Jalmar Lopes dos Reis Júnior, 28, de Novo Hamburgo (RS), vai a todos os shows da turnê, com exceção do de Curitiba --não conseguiu a liberação do trabalho. "Quando fiquei sabendo que eles vinham ao Brasil, há vários meses, avisei meus chefes dos shows e disse que queria alguns dias de folga."
Jalmar é sócio-fundador do fã-clube Pearl Jam Brasil. "Antes do show de Porto Alegre, fizemos dois churrascos e quase 30 pessoas de todo o Brasil apareceram. Elas acompanhariam toda a turnê. Teve gente que foi até a Argentina", conta ele. Segundo Jalmar, o motivo da peregrinação é o set list das apresentações. "Um show nunca é igual ao outro, é muito diversificado. Além disso, a interação entre o Pearl Jam e o público é impressionante. Nunca se sabe o que eles farão no palco."
Em Porto Alegre, o grupo tocou um cover dos Ramones, "I Believe in Miracles", com Mark Ramone na bateria. Em Curitiba, tocaram "Kick Out the Jams" com Mark Arm, do Mudhoney, banda que abre os shows do Pearl Jam no Brasil. Na capital paranaense, tocaram ainda "Black", "Last Kiss" e "Porch", entre outras que não fizeram parte do show gaúcho.
As apresentações no Pacaembu são o teste definitivo para saber se o estádio será liberado para eventos musicais. Por pressão dos moradores, a prefeitura determinou que os shows terminem antes das 22h e que a organização se responsabilize por limpar as ruas próximas ao local.
Haverá bolsões especiais de estacionamento, e a Polícia Militar deverá coibir a ação de flanelinhas. Se não cumprir as regras, a organizadora dos shows (a CIE Brasil) estará sujeita a multas.
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Em Porto Alegre, a Folha conversou com Marcelo Mota, 30, gerente de varejo, que, além da apresentação do ginásio Gigantinho, assistiria às outras quatro que a banda faz no país. "Cada segundo ao lado deles é importantíssimo. Tenho todos os CDs e quero ver todos os shows", disse ele.
Como Mota, muitos dos 40 mil ingressos colocados à venda em cada um dos dias de São Paulo, estão nas mãos de gente que está excursionando atrás do Pearl Jam. O consultor comercial Jalmar Lopes dos Reis Júnior, 28, de Novo Hamburgo (RS), vai a todos os shows da turnê, com exceção do de Curitiba --não conseguiu a liberação do trabalho. "Quando fiquei sabendo que eles vinham ao Brasil, há vários meses, avisei meus chefes dos shows e disse que queria alguns dias de folga."
Jalmar é sócio-fundador do fã-clube Pearl Jam Brasil. "Antes do show de Porto Alegre, fizemos dois churrascos e quase 30 pessoas de todo o Brasil apareceram. Elas acompanhariam toda a turnê. Teve gente que foi até a Argentina", conta ele. Segundo Jalmar, o motivo da peregrinação é o set list das apresentações. "Um show nunca é igual ao outro, é muito diversificado. Além disso, a interação entre o Pearl Jam e o público é impressionante. Nunca se sabe o que eles farão no palco."
Em Porto Alegre, o grupo tocou um cover dos Ramones, "I Believe in Miracles", com Mark Ramone na bateria. Em Curitiba, tocaram "Kick Out the Jams" com Mark Arm, do Mudhoney, banda que abre os shows do Pearl Jam no Brasil. Na capital paranaense, tocaram ainda "Black", "Last Kiss" e "Porch", entre outras que não fizeram parte do show gaúcho.
As apresentações no Pacaembu são o teste definitivo para saber se o estádio será liberado para eventos musicais. Por pressão dos moradores, a prefeitura determinou que os shows terminem antes das 22h e que a organização se responsabilize por limpar as ruas próximas ao local.
Haverá bolsões especiais de estacionamento, e a Polícia Militar deverá coibir a ação de flanelinhas. Se não cumprir as regras, a organizadora dos shows (a CIE Brasil) estará sujeita a multas.
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