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12/12/2005 - 17h08

Dream Theater encerra ano de megashows

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LUÍS GAGLIARDI
SÍLVIA YOSHIDA
da Folha Online

Após sete anos de espera, o Dream Theater voltou ao Brasil e fechou em grande estilo uma das melhores temporadas de shows a que o país já assistiu. Como parte das apresentações da turnê pela América Latina --que se encerra nesta terça-feira (13), em Caracas, capital da Venezuela-- a banda de metal progressivo tocou sábado (10) e domingo (11) no Credicard Hall, na zona sul da capital.

Os fãs do quinteto norte-americano puderam assistir a apresentações diferentes nos dois dias de shows, ao contrário do que acontece com a maioria das bandas, que parecem ter preguiça de mudar o repertório de uma noite para outra.

No sábado, o show começou morno, com músicas do disco mais recente da banda, "Octavarium". Os 40 minutos de atraso parecem ter esfriado um pouco o ânimo dos fãs, que pouco se empolgaram no início. As coisas mudaram à medida que clássicos como "Peruvian Skies" e "Strange Deja Vu" entraram no set list --que abrangeu composições que vão do primeiro disco, "When Dream and Day Unite", de 1989, até o último álbum lançado.

Já no domingo, após um repertório com músicas já conhecidas por aqui, como "The Mirror" e "Lie", do álbum "Awake" (94), além das novas "These Walls", "The Answer Lies Within", entre outras, o Dream Theater tocou na íntegra, como se o CD player estivesse ligado, o ótimo "Metropolis pt. 2 - Scenes from a Memory", álbum conceitual de 1999, na segunda parte de um ótimo show. E quando tudo parecia o fim, a banda ainda teve fôlego para um medley de três músicas no bis.

Com isso, a apresentação de ontem foi um presente de Natal antecipado aos milhares de fãs que encheram a casa --o Credicard Hall teve praticamente lotação máxima nas duas noites--, e que pulavam e cantavam as músicas incitados pelo ótimo baterista Mike Portnoy, um dos fundadores e líder da banda.

A qualidade técnica do grupo esteve evidente durante os shows --três dos integrantes que fundaram o Dream Theater, Mike Portnoy (bateria), John Petrucci (guitarra) e John Myung (baixo), conheceram-se em um conservatório de música. E o vocalista James LaBrie calou alguns críticos que teimavam em dizer que, ao vivo, ele não correspondia ao ouvido nos álbuns.

Os shows paulistas foram divididos em duas partes com 1h30 de duração cada, e um intervalo de 15 minutos, que pareceu eterno para os fãs, entre elas. Pareciam apresentações calculadas para encerrar mais do que bem um ano que assistiu de Strokes, Arcade Fire, Moby, Pearl Jam e Iggy Pop a Anthrax, Judas Priest, Gamma Ray e Bruce Dickinson. Melhor é quase impossível.

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