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16/12/2005
-
09h26
CHRISTIAN PETERMANN
do Guia da Folha
A empresa produtora responsável pelo documentário "Sou Feia mas Tô na Moda", a Toscographics, já identifica tudo: o filme é mesmo tosco, e está aí um de seus charmes autênticos. A diretora Denise Garcia acompanhou por um ano, com equipe bem reduzida, os bailes funk da Cidade de Deus, na periferia do Rio de Janeiro. Desfilam pelas telas figuras ímpares como Deise Tigrona, Vanessinha Pikachú e Tati Quebra-Barraco, então grávida. A cena é o extremo do popular, e a câmera de Denise é cúmplice sem cerimônia.
O filme, de apenas 61 minutos, abre com uma divertida animação de Allan Sieber, que participa ainda de outras áreas da produção. No decorrer, há a surpresa de reencontrar a atriz Kate Lyra, da época do televisivo "Planeta dos Homens", como pesquisadora, analisando as letras explícitas dos muitos "bondes" de meninas. Denise registra também o impacto internacional, com a dupla alternativa Tetine regravando hits e ciceroneando o célebre DJ Marlboro em seus shows em Londres.
Exceto nas letras típicas do funk carioca, não há profundidade aqui. Denise tem o bom humor e a espontaneidade ao seu favor, mas faz um registro rápido e rasteiro do recorte cultural. É obra urgida no calor da moda, sem intenções absolutas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o funk carioca
Documentário mira o funk carioca
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do Guia da Folha
A empresa produtora responsável pelo documentário "Sou Feia mas Tô na Moda", a Toscographics, já identifica tudo: o filme é mesmo tosco, e está aí um de seus charmes autênticos. A diretora Denise Garcia acompanhou por um ano, com equipe bem reduzida, os bailes funk da Cidade de Deus, na periferia do Rio de Janeiro. Desfilam pelas telas figuras ímpares como Deise Tigrona, Vanessinha Pikachú e Tati Quebra-Barraco, então grávida. A cena é o extremo do popular, e a câmera de Denise é cúmplice sem cerimônia.
O filme, de apenas 61 minutos, abre com uma divertida animação de Allan Sieber, que participa ainda de outras áreas da produção. No decorrer, há a surpresa de reencontrar a atriz Kate Lyra, da época do televisivo "Planeta dos Homens", como pesquisadora, analisando as letras explícitas dos muitos "bondes" de meninas. Denise registra também o impacto internacional, com a dupla alternativa Tetine regravando hits e ciceroneando o célebre DJ Marlboro em seus shows em Londres.
Exceto nas letras típicas do funk carioca, não há profundidade aqui. Denise tem o bom humor e a espontaneidade ao seu favor, mas faz um registro rápido e rasteiro do recorte cultural. É obra urgida no calor da moda, sem intenções absolutas.
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