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22/12/2005 - 16h56

Cultura terá R$ 57 mi da Petrobras e do BNDES

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JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou hoje que a pasta vai receber R$ 57 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) e da Petrobras em 2005.

Os recursos representam uma parcela significativa comparada ao orçamento do ministério. Em 2005, a Cultura contou com verba de R$ 285 milhões e em 2006, a previsão é de R$ 430 milhões.

De forma geral, o BNDES apóia projetos de restauração de igrejas, museus e cinemas. A Petrobras vai apoiar projetos ligados a artes cênicas. Segundo o ministro da Cultura, Gilberto Gil, o teatro vai receber da estatal R$ 19 milhões.

O banco de fomento anunciou hoje a criação de um novo Programa de Patrocínio à Preservação do Patrimônio Histórico Brasileiro. Com a nova formatação, serão privilegiados projetos que aliem a preservação do patrimônio histórico ao desenvolvimento local. "Receberão apoio projetos relacionados a programas de revitalização (urbana, turística, econômica) que abram novas oportunidades às cidades históricas brasileiras e resultem em benefícios efetivos à população", informa o BNDES.

Os projetos culturais contarão também com uma verba maior. O banco decidiu dobrar os recursos para o apoio a projetos nessa área de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões. O banco decidiu na semana passada ampliar os recursos. Cerca de R$ 12 milhões já foram liberados, o restante fica garantido para 2006, quando o banco pretende liberar mais R$ 20 milhões para os projetos.

"No Brasil, qualquer milhão para a cultura faz uma diferença muito grande", afirmou o ministro da Cultura, Gilberto Gil.

Cidades-pólo

Três cidades-pólo concentrarão a maior parte dos projetos a serem apoiados pelo banco no período 2005-2006: Olinda, Ouro Preto e Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, os recursos estão relacionados à preparação da cidade para os Jogos Pan-americanos de 2007. O banco atuará para que os principais museus públicos do Rio concluam sua revitalização: o Museu Histórico Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu da República e o Museu Nacional.

O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, não compareceu à solenidade de anúncio do novo programa. "Ele não se interessa pelo tema e não mandou representante", afirmou o presidente do BNDES, Guido Mantega.

Em Olinda, o banco vai apoiar com R$ 2 milhões a restauração e as instalações do Cine Olinda e a restauração o casarão Lundgren, onde será criado o Centro de Memória de Olinda, com o arquivo histórico e o museu da cidade.

Em Ouro Preto, o investimento inicial será de R$ 2 milhões para a restauração do antigo edifício da Santa Casa de Misericórdia, onde será instalado o Centro de Artes e Afazeres de Ouro Preto.

Outras cidades também tiveram projetos selecionados, como São Paulo, Recife, Belém, Belo Horizonte, Rio Grande do Sul e Penedo.

São Paulo vai receber R$ 1,5 milhão para a restauração da Cinemateca Brasileira, onde será instalada a Sala BNDES-Cinemateca. Além disso, o projeto Estação Luz da Nossa Língua vai receber R$ 600 mil.

O BNDES vai investir também na preservação de acervos, voltada a museus, bibliotecas e arquivos. O banco vai investir R$ 5 milhões para apoiar projetos de até R$ 500 mil.

Especial
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