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24/12/2005 - 17h56

Holanda festeja 400º aniversário de Rembrandt

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da France Presse, em Amsterdã

A exposição sobre Rembrandt inaugurada neste mês de dezembro em Leyde deu o pontapé inicial a um ano de 2006 recheado de celebrações na Holanda, por ocasião do 400° aniversário de nascimento de Rembrandt.

A rainha Beatrix foi encarregada de inaugurar, na cidade natal do mestre do século 17, no oeste da Holanda, a exposição "A Mãe de Rembrandt, Mito e Realidade", que inclui as obras em que Rembrandt imortalizou seus parentes.

"A idéia mais conhecida é a de que Rembrandt era um naturalista que buscava inspiração em sua família. Nessa exposição, nos perguntamos se isso era verdade", comentou Christiaan Vogelaar, diretor do Stedelijk Museum De Lakenhal, de Leyde.

A cidade onde Rembrandt nasceu, em 1606, e viveu até 1631 irá competir com Amsterdã --residênca do pintor até 1669-- em número de exposições e eventos organizados em 2006 sobre a vida e obra do mestre da pintura holandês.

Amsterdã e seus museus de fama internacional lideram as homenagens ao pintor.

"Foi em Leyde que Rembrandt descobriu o uso da luz, mas foi em Amsterdã que ele mostrou plenamente seu talento", explicou Ernst van de Wetering, diretor do Grupo de Pesquisas Rembrandt.

No último sábado, a Rembrandthuis (Casa de Rembrandt), em Amsterdã, inaugurou uma exposição que ilustra a influência do pintor holandês sobre os mestres da gravura na Grã-Bretanha.

O Rijksmuseum dará continuidade às celebrações em janeiro de 2006, com a exposição "Todos os Rembrandt", em que mostrará pela primeira vez todas as obras do pintor de sua coleção permanente.

A obra central da mostra será a monumental "Ronda Noturna", pintada em 1642, que estará acompanhada de alguns dos melhores auto-retratos do artista. O museu também irá apresentar "Maestros", que reúne, entre outras, pinturas de contemporâneos de Rembrandt, como Jan Steen, Frans Hals e Vermeer.

De 24 de fevereiro a 18 de junho, o Rijksmuseum se unirá ao Museu Van Gogh para organizar uma exposição que os organizadores classificam de "confronto artístico" entre o protagonista da homenagem e o colega italiano, Caravaggio, e exibirá 25 obras-primas de ambos os artistas.

Michelangelo Merisi de Caravaggio (1571-1610) morreu quatro anos depois de Rembrandt, sem conhecer o mestre holandês. Mas ambos são gigantes do Barroco, um no sul e o outro no norte da Europa, respectivamente.

A Casa de Rembrandt apresentará, de 8 de julho a 3 de setembro, outra exposição sobre as experiências do pintor em gravura. De setembro a dezembro, o Museu Bíblico de Amsterdã irá oferecer aos amantes da gravura cenas bíblicas pintadas pelo mestre.

De 11 de agosto a 31 de dezembro, o Rijksmuseum exibirá os documentos oficiais dos arquivos de Amsterdã que ilustram a vida do pintor, como suas certidões de casamento, nascimento e óbito.

Mais informações, bem como ingressos para as diferentes exposições, estão disponíveis no site www.rembrandt400.nl.

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