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11/05/2009 - 16h53

Martin Amis agradece ao ETA pela morte do sucessor de Franco

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da France Presse, em Madri

O ETA ajudou a Espanha a virar a página da ditadura ao assassinar, em 1973, o provável sucessor de Franco, o almirante Luis Carrero Blanco, afirmou o escritor britânico Martin Amis.

"Não há muitas oportunidades de agradecer algo ao ETA, mas neste caso sim", declarou Amis no fim de semana em um festival em Granada, em uma referência ao assassinato do ex-chefe de Governo de Franco.

Carrero Blanco foi assassinado em dezembro de 1973, em Madri, na explosão de uma bomba contra seu veículo, seis meses depois de ter sido nomeado chefe de Governo de Franco.

"O assassinato permitiu que a Espanha se transformasse em uma monarquia constitucional, graças à transição democrática iniciada após a morte do ditador, em 1975", completou o britânico.

Após a morte de Francisco Franco, o comando do país passou ao rei Juan Carlos, que supervisionou a passagem da ditadura à democracia.

O ETA, que figura na lista de organizações terroristas da União Europeia (UE), é considerado responsável pela morte de 825 pessoas em 41 anos de atentados pela independência do País Basco.

Amis, que viveu por um período na Espanha, também afirmou considerar que a família real espanhola mais normal que a família real britânica, pois a "família real tem que se integrar à sociedade".

 

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