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"Os Doze Condenados" chega às bancas no próximo domingo
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da Folha de S.Paulo
Em plena Segunda Guerra Mundial, um grupo de criminosos de alta periculosidade é convocado para uma missão suicida: invadir um castelo francês ocupado pelo Exército alemão.
Essa sinopse poderia descrever um punhado de filmes de ação dos anos 70, mas um dos primeiros a contar essa história foi Robert Aldrich em "Os Doze Condenados" --próximo volume da Coleção Folha Clássicos do Cinema, disponível nas bancas a partir do próximo domingo, 24 de maio.
Adaptado do best-seller de E. M. Nathanson, "Os Doze Condenados" foi lançado em 1967 e fez imenso sucesso de público.
Acabou gerando continuações e se tornando modelo de um gênero que se propagaria a partir do fim dos anos 1960: filmes repletos de tiros e explosões, situados na Segunda Guerra e com humor politicamente incorreto. Neles, a principal motivação dos personagens é uma só: matar nazistas.
"Os Doze Condenados" é um exemplo extremo dessa fórmula. A produção foi complicada, a começar pela escalação do elenco. Para viver o major Reisman, comandante da missão, a escolha mais óbvia seria John Wayne, mas o ator estava ocupado com "Os Boinas Verdes".
Em seu lugar entrou Lee Marvin, que lutou na Segunda Guerra como fuzileiro naval e foi gravemente ferido. Outros veteranos de guerra foram escalados para viver alguns dos 12 condenados, entre eles Charles Bronson, Telly Savallas, Ernest Borgnine e Clint Walker.
A eles se juntaram os jovens Trini López e John Cassavetes (indicado ao Oscar pelo filme).
Cenários
A construção dos cenários não foi menos complicada. O castelo francês, alvo da missão, foi concebido pelo diretor de arte William Hutchinson e erguido por uma equipe de 85 pessoas.
Mas o falso castelo acabou se revelando bom demais para os propósitos da produção: quando precisaram explodi-lo, era tão sólido que seriam necessárias 70 toneladas de explosivos. Um pedaço do cenário foi reconstruído com materiais mais leves para que pudesse explodir facilmente.
"Os Doze Condenados" é um filme cercado de polêmica. Muitos consideram sua mensagem principal uma glorificação da guerra e algumas de suas cenas excessivamente brutais.
É especialmente controvertida a sequência em que o ator Jim Brown lança granadas para atingir um grupo de oficiais alemães banhados em gasolina --a imagem, não por acaso, foi retirada da versão que passou na Alemanha. Outros críticos, no entanto, observam que a visão de Aldrich é mais complexa do que parece.
Arte/Folha de S.Paulo | ||
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